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Pobreza na Itália atinge nível máximo, diz Caritas

Dado foi divulgado em relatório da entidade gerida pela Igreja

Caritas divulgou dados sobre atendimentos feitos pela entidade

Redazione Ansa

A pobreza absoluta na Itália atingiu o nível mais alto de todos os tempos, informou um estudo divulgado pelabr/brasil/flash/internacional/2023/11/17/pobreza-na-italia-ja-e-estrutural-alerta-relatorio-da-caritas_4ea371d8-af11-4103-ae22-5dd6cd2684a1.html"> Caritas Italiana, entidade gerida pela Igreja Católica, nesta quarta-feira (19).
    Segundo o Relatório Estatístico Pobreza 2024, "a pobreza atinge hoje um máximo histórico e deve ser entendida como um fenômeno estrutural do país".
    "Em 2023, só nos centros de escuta da Caritas e nos serviços informatizados - 3.124 em 206 dioceses na Itália -, as pessoas atendidas e apoiadas foram 269.689", afirma, destacando que ocorreu um crescimento de "quase 270 mil rostos comparáveis a outros tantos núcleos".
    O documento explica que, em relação a 2022, "houve um aumento de 5,4% no número de pessoas assistidas, um crescimento mais contido do que há um ano", mas "a comparação do número de pessoas assistidas 2019-2023 é impiedoso: +40,7%".
    Outro fator que a maioria dos assistidos tem em comum é a fragilidade ocupacional, que se expressa principalmente em condições de desemprego (48,1%) e "trabalho de má qualidade" (23%).
    No entanto, não é apenas a falta de trabalho que leva as pessoas a pedir ajuda. Na verdade, quase um em cada quatro beneficiários é um trabalhador pobre.
    "Entre os trabalhadores pobres encontram-se majoritariamente as pessoas de cidadania estrangeira (65%); homens (51,6%) e mulheres (48,4%); pais (78%) e pessoas casadas (52,1%); empregados em profissões não qualificadas; quem vive em casas arrendadas (76,6%).
    A análise das necessidades identificadas em 2023 aponta, como é habitual, uma prevalência de dificuldades materiais. "Em particular, 78,8% das pessoas demonstram um estado de fragilidade econômica, ligado a situações de 'rendimento insuficiente' ou 'ausência total de rendimento'.
    O relatório ainda faz um alerta de pobreza para famílias com crianças e destaca que uma em cada sete crianças de 0 a 3 anos de idade é pobre em termos absolutos.
    Para a Caritas, "os primeiros mil dias de vida influenciam de forma muito significativa o desenvolvimento e a vida de uma pessoa", porque "nos primeiros anos de vida são adquiridas aquelas habilidades cognitivas, socioemocionais e físicas essenciais para a vida futura".
    Situações de pobreza, privação e exclusão social comprometem fortemente estes processos, impactando diretamente a vida das crianças e, ao mesmo tempo, também a dos pais, reduzindo a sua capacidade de proteger, apoiar e promover o desenvolvimento dos seus filhos.
    Na Itália existem muitas famílias com os menores em situação de pobreza. Na verdade, são os mais desfavorecidos, segundo o relatório.
    "Paradoxalmente são precisamente as crianças da faixa etária dos 0-3 anos que registram a maior incidência de pobreza absoluta igual a 14,7% (contra 9,8% da população total). Praticamente hoje, mais de um menor em sete, com idades entre 0 e 3 anos, é pobre em termos absolutos, e com eles obviamente os seus pais", conclui o texto. (ANSA).
   

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