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Tunísia cria área própria de busca e salvamento no Mediterrâneo

Medida foi pedido da Itália para evitar chegada de migrantes

Mar Mediterrâneo é rota de migração irregular

Redazione Ansa

A br/brasil/noticias/uniao_europeia/2023/10/03/tunisia-rechaca-fundos-da-ue-para-coibir-migracao_173703a4-4ecf-47f4-a9fa-7974b63e257b.html">Tunísia instituiu sua área SAR (Busca e Salvamento, do inglês "Search and Rescue") no Estreito da Sicília, trecho do Mar Mediterrâneo entre o país africano e o sul da Itália. A medida foi comunicada nesta quarta-feira (19) à International Maritime Organization (IMO).
    A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, já havia informado em uma reunião do Conselho dos Ministros no último dia 4 de junho sobre as atividades do grupo de trabalho misto ítalo-tunisiano sobre a questão.
    "A perspectiva comum é de formalizar a existência de uma área marítima que preveja a intervenção dos navios tunisianos para desenvolver trabalhos de socorro e reconduzir os migrantes ao porto seguro mais próximo, ou seja, na Tunísia", disse ela, na ocasião.
    O interesse da Itália na questão se deve ao fato de o país europeu ser a principal porta de entrada de migrantes forçados pela rota do Mediterrâneo Central, especialmente através da ilha de Lampedusa.
    Cada país é responsável pelas operações de busca e salvamento em sua respectiva zona SAR. Com a mudança, acidentes e naufrágios de quaisquer embarcações - incluindo as irregulares de migrantes - que ocorrerem na zona SAR tunisiana levarão ao retorno dos resgatados para o país africano, reduzindo o número de chegadas na Itália. (ANSA).
   

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