(ANSA) - O governo da Coreia do Sul afirmou nesta quinta-feira (20) que o acordo de assistência entre Coreia do Norte e Rússia é uma "violação direta" das resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) e que cogita rever o veto de fornecimento de armas à br/brasil/noticias/ultimo_momento/2023/08/16/ucrania-reivindica-ataques-com-drones-maritimos-ineditos_ec21d957-3670-4a62-9c61-ed620e690f99.html" target="_blank" rel="noopener">Ucrânia.
O tratado, assinado na última quarta (19), durante uma visita do presidente Vladimir Putin a Pyongyang, prevê ajuda recíproca caso um dos dois países sofra uma agressão externa.
"Lamentamos o fato de que, apesar das reiteradas advertências da comunidade internacional, a Rússia e a Coreia do Norte tenham firmado um tratado de parceria estratégica e tenham mencionado inclusive a cooperação tecnológica militar, o que viola diretamente as resoluções do Conselho de Segurança", disse Lim Soo-suk, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Seul.
"Responderemos severamente a qualquer ação que possa ameaçar nossa segurança, trabalhando com a comunidade internacional", acrescentou. Já o conselheiro de segurança nacional Chang Ho-jin destacou que a Coreia do Sul pode "reconsiderar" o veto ao fornecimento de armas à Ucrânia.
Putin foi recebido pelo líder Kim Jong-un em meio às crescentes preocupações no Ocidente sobre um possível pacto para Pyongyang abastecer Moscou com armas para a invasão na Ucrânia, em troca de ajuda econômica e transferência de tecnologia militar. (ANSA)
Coreia do Sul pode reavaliar veto de armas à Ucrânia
Seul questionou acordo entre Putin e Kim Jong-un