Um incêndio de grande proporção atingiu uma fábrica de baterias de lítio na Coreia do Sul e deixou ao menos 22 mortos, incluindo 18 cidadãos chineses, nesta segunda-feira (24).
Segundo as autoridades locais, os bombeiros buscam por outras seis pessoas desaparecidas, enquanto cerca de 78 foram resgatadas.
"Há 20 estrangeiros entre as vítimas, incluindo 18 chineses, um cidadão do Laos e um de nacionalidade desconhecida", declarou o oficial Kim Jin-young à mídia, acrescentando que os corpos foram gravemente queimados.
Ao todo, mais de 100 trabalhavam na fábrica na cidade de Hwaseong, ao sul da capital Seul, quando todos ouviram uma série de explosões vindas do segundo andar, onde as baterias de íons de lítio são inspecionadas e embaladas.
Estima-se que 35 mil células de bateria foram armazenadas na fábrica no segundo andar e outras em áreas distintas.
As chamas foram deflagradas por volta das 10h30 (horário local) na propriedade da Aricell, principal fabricante sul-coreana do setor, a 40km ao sul de Seul. O incêndio pode ser o acidente mais grave ocorrido em uma fábrica de produtos químicos no país.
Os bombeiros tiveram dificuldade em extinguir completamente as chamas porque as baterias de lítio inflamadas são difíceis de controlar com métodos convencionais.
De acordo com as autoridades locais, o número de mortos pode aumentar e outros detalhes sobre as vítimas ainda serão verificados e testes de DNA serão realizados.
"O Ministério das Relações Exteriores planeja cooperar estreitamente com missões diplomáticas de países relacionados na Coreia do Sul para apoiar as vítimas e as suas famílias", disse um funcionário da pasta.
O governo sul-coreano convocou uma reunião de emergência na sede de contramedidas de segurança e desastres para analisar a situação. Durante o encontro, o ministro do Interior e Segurança, Lee Sang-min, pediu para todas as agências governamentais e governos locais mobilizarem recursos e pessoal disponíveis para apagar o incêndio e resgatar os sobreviventes.
(ANSA).
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