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Ativistas pelas mulheres tingem escadaria histórica de Roma

Grupo protesta contra aumento dos casos de feminicídios

Redazione Ansa

Um grupo de ativistas pelas mulheres jogou tinta vermelha em uma escadaria histórica do centro de Roma para alertar contra o número elevado de br/brasil/noticias/ultimo_momento/2023/12/08/apos-morte-de-jovem-italia-tem-novo-caso-de-feminicidio_bacb3d91-52b3-4496-a4a9-587216864fcf.html">feminicídios que ocorrem na Itália.
    O protesto ocorreu por volta das 10h (horário local), desta quarta-feira (26), na famosa escadaria da Piazza di Spagna, um dos pontos turísticos mais visitados da "cidade eterna".
    O ato foi organizado pelo "Bruciamo Tutto" ("Vamos queimar tudo", em tradução livre), grupo feminista de desobediência civil formado após o assassinato brutal da estudante Giulia Cecchettin, de 22 anos, por seu ex-namorado em novembro passado, em um caso que chocou a Itália.

"Realizamos esta ação para chamar a atenção da sociedade para um problema que não é mais possível ignorar de forma alguma", declararam as ativistas, exibindo uma faixa e lançando panfletos com os nomes de algumas mulheres assassinadas no país desde o feminicídio de Cecchettin.
    De acordo com o movimento, "o governo não fala sobre isso, não implementa mudanças reais para nos proteger e mudar o sistema".
    "O governo Meloni corta em 70% o financiamento dos centros para vítimas da violência, ataca a lei sobre o direito ao aborto, não cuida dos direitos das pessoas queer, dos direitos dos migrantes", concluiu.
    Após jogarem a tinta vermelha na escadaria, as ativistas sentara-se nos degraus da praça com as mãos tingidas para espalhar impressões digitais em suas laterais. No total, seis mulheres foram detidas pela polícia e as escadas fechadas para limpeza e avaliação de possíveis danos.
    A escadaria de 135 degraus foi inaugurada em 1725, pelo papa Bento XIII, e liga a Piazza di Spagna, na parte baixa, à igreja da Santissima Trinità dei Monti, na parte alta. (ANSA).
   

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