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Mercosul condena tentativa de golpe de Estado na Bolívia

Bloco e seus países associados defenderam o presidente Arce

Redazione Ansa

Os países-membros e associados do Mercosul prestaram solidariedade ao presidente da br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/06/27/governo-da-bolivia-diz-que-situacao-esta-sob-controle_3d5f69ca-88bb-4ac5-a9b1-992364d1483c.html" target="_blank" rel="noopener">Bolívia, Luis Arce, e condenaram a tentativa fracassada de golpe de Estado em La Paz.
    Juan José Zúñiga e Juan Arnez Salvador, ex-comandantes do Exército e da Marinha, foram presos como artífices do golpe militar contra o mandatário boliviano e responderão por terrorismo e insurreição armada.
    As tropas comandadas por Zúñiga, que estavam armadas e até usaram veículos blindados, tentaram invadir o Palácio Quemado, antiga sede do governo do país sul-americano, mas que ainda opera para atos protocolares.
    "Os Estados Partes do Mercosul e Associados manifestam sua profunda preocupação e enérgica condenação às mobilizações de algumas unidades do Exército boliviano, que visam a desestabilizar o governo democrático do Estado Plurinacional da Bolívia, descumprindo os princípios internacionais da vida democrática e, em particular, do Mercosul", informou o comunicado.
    "Da mesma forma, em consonância com os princípios do Direito Internacional, rejeitam qualquer tentativa de mudança de poder por meio da violência e de forma inconstitucional que atente contra a vontade popular, soberania, autodeterminação dos povos e que vulnerabilize a estabilidade política e social do país irmão", acrescentou.
    O Mercosul e os países associados ainda expressaram "solidariedade e irrestrito apoio à institucionalidade democrática do governo constitucional do presidente Arce e suas autoridades democraticamente eleitas".
    O Mercosul nasceu em 1991 e atualmente é formado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Já Colômbia, Bolívia e Chile são os Estados associados. (ANSA).
   

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