Último momento

Macron reúne governo para discutir estratégia em 2º turno

Centro e esquerda ensaiam aliança contra extrema direita

O presidente Emmanuel Macron e a primeira-dama Brigitte Macron em colégio eleitoral em Le Touquet

Redazione Ansa

O presidente da França, br/brasil/noticias/uniao_europeia/2024/06/24/extremos-politicos-conduzem-franca-a-guerra-civil-diz-macron_52fdee57-979e-41b8-a3d0-b30823a43ad2.html" target="_blank" rel="noopener">Emmanuel Macron, reúne o governo nesta segunda-feira (1º), no Palácio do Eliseu, em Paris, para discutir a estratégia para frear a extrema direita no segundo turno das eleições legislativas.
    O bloco liderado pelo partido ultranacionalista Reagrupamento Nacional (RN), de Marine Le Pen e Jordan Bardella, obteve 33,2% dos votos, contra 28% da aliança Nova Frente Popular (NFP), de esquerda, e 20,8% da coalizão centrista Juntos!, de Macron.
    Um dos temas da reunião do presidente com o premiê Gabriel Attal e seus ministros é um acordo com a NFP para retirar da disputa todos os candidatos que chegaram em terceiro lugar no segundo turno em seus distritos, de modo a favorecer os postulantes com mais chances de derrotar o RN.
    As projeções apontam que o partido de Le Pen tem chances de garantir maioria absoluta no Parlamento, o que levaria Jordan Bardella, de 28 anos, ao cargo de premiê. "Macron é extremamente minoritário no país. Constitucionalmente, é legítimo, mas se não puder nomear um primeiro-ministro por não ter maioria, ficaria em uma situação complicada e seria forçado a renunciar", disse Sébastien Chenu, dirigente do RN.
    Macron, por sua vez, garantiu que continuará no Eliseu até o fim de seu mandato, em 2027, independentemente do resultado das eleições legislativas. Enquanto isso, Bardella divulgou nesta segunda-feira uma "carta aos franceses", na qual faz um apelo para os eleitores optarem por uma "reviravolta responsável" e polariza a disputa não com o presidente, mas sim com a NFP, de Jean-Luc Mélenchon.
    "A extrema esquerda representa uma ameaça existencial para a nação francesa, não podemos confiar o destino do país a esses incendiários", declarou. (ANSA)

Leggi l'articolo completo su ANSA.it