O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um breve pronunciamento na tarde deste domingo (14) e pediu "união" aos norte-americanos após o ataque contra seu adversário republicano Donald Trump.
"Uma tentativa de assassinato vai contra tudo o que defendemos como nação, tudo mesmo. Isso não representa quem somos como país. Isso não é a América, e não podemos permitir que aconteça", declarou ele na Casa Branca.
Em seu discurso, após uma reunião com autoridades do Serviço Secreto, o democrata afirmou que "a união é o objetivo mais difícil de alcançar, mas nada é mais importante do que isso".
Além disso, Biden disse que conversou por telefone com Trump hoje cedo e reiterou que "não há lugar para a violência nos Estados Unidos".
"Tive uma conversa breve, mas boa, com Donald Trump, estou feliz que ele esteja bem", acrescentou.
Por fim, o presidente explicou que ordenou a abertura de uma investigação independente sobre o trabalho do Serviço Secreto durante o comício de Trump e pediu para a população "não tirar conclusões precipitadas sobre o motivo do ataque.
"Sabemos quem o fez mas não sabemos as razões", concluiu, revelando que o governo americano vai revisar as medidas de segurança da convenção republicana.
Após o breve pronunciamento, a Casa Branca divulgou que Biden falará à nação sobre a tentativa de assassinato contra Trump direto do Salão Oval, ainda esta noite. (ANSA).
O FBI abriu uma investigação sobre um "potencial ato de terrorismo interno" para apurar o ataque contra o ex-presidente Donald Trump em um comício eleitoral na Pensilvânia.
"Estamos investigando o caso como uma tentativa de assassinato, mas também como um possível ato de terrorismo doméstico", declarou Robert Wells, diretor assistente da divisão de contraterrorismo do FBI à imprensa norte-americana.
De acordo com as autoridades dos EUA, o autor do ataque contra Trump, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, agiu sozinho e, até agora, os investigadores não encontraram "nenhuma ideologia relacionada" com a tentativa de assassinato.
"Neste momento, as informações que temos indicam que o atirador agiu sozinho", afirmou Kevin Rojek, agente do FBI na Pensilvânia.
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump confirmou neste domingo (14) sua viagem para a convenção republicana em Milwaukee, que começa nesta segunda-feira (15).
Em uma publicação em sua rede social Truth, o magnata garantiu que partiria "para Milwaukee, conforme programado, às 15h30 (horário local) de hoje".
"Com base nos terríveis acontecimentos de ontem, eu estava prestes a adiar por dois dias minha viagem a Wisconsin e à convenção republicana, mas decidi que não posso permitir que um 'atirador', ou um potencial assassino, force a mudança de planos ou algo assim", acrescentou.
Mais cedo, em outra publicação, ele pediu união e afirmou que está ansioso para falar ao público de Wisconsin, além de ter agradecido as orações de seus apoiadores.
"Nós não temeremos, e em vez disso permaneceremos resilientes em nossa fé e desafiando a maldade", concluiu. (ANSA).