Último momento

Líderes da América Latina condenam ataque contra Trump

Milei disse que esquerda recorre ao terrorismo para impor agenda

Trump foi alvo de ataque em comício na Flórida

Redazione Ansa

Os líderes da América Latina condenaram o ataque ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, ocorrido durante um comício eleitoral na Pensilvânia.
    Apesar das diferenças políticas, numerosos chefes de Estado e de governo progressistas reagiram contra a tentativa de assassinato do republicano com publicações no X.
    Por sua vez, o presidente ultraliberal argentino, Javier Milei, atacou a esquerda, enquanto o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro, de direita, - ambos politicamente próximos de Trump - cumprimentou o líder dos EUA, afirmando que eles vão se ver "na posse" após o eleições.
    O atual presidente progressista brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que "o ataque ao ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado vigorosamente por todos os defensores da democracia e do diálogo". "O que vimos hoje é inaceitável", declarou ele.
    Já o líder mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse que "de qualquer forma, condenamos o que aconteceu" e enfatizou que "a violência é irracional e desumana", enquanto que o chileno Gabriel Boric destacou que "a violência é uma ameaça às democracias e enfraquece a nossa vida em comum". "Todos devemos rejeitá-la".
    Por sua vez, o presidente socialista boliviano, Luis Arce, enfatizou que, "apesar das nossas profundas diferenças ideológicas e políticas, a violência de onde quer que venha deve sempre ser rejeitada por todos".
    E de Havana, sem mencionar o nome de Trump, Miguel Diaz- Canel destaca: "Vítima de atentados e terrorismo há 65 anos, Cuba ratifica sua posição histórica de condenação de todas as formas de violência. O negócio das armas e a escalada da violência política nos EUA levam a incidentes como o que ocorreu hoje".
    Por outro lado, Milei voltou a atacar, ressaltando que "não é surpreendente o desespero da esquerda internacional, que hoje vê a sua nefasta ideologia expirar e está pronta para desestabilizar as democracias e promover a violência para se manterem no poder".
    "Em pânico por ter perdido nas urnas recorre ao terrorismo para impor a sua agenda retrógrada e autoritária", acrescenta.
    Bolsonaro, já vítima de um ataque durante uma campanha eleitoral em 2018, enviou a sua "solidariedade ao maior líder mundial do momento", afirmou esperar "a sua rápida recuperação" e garantiu que ambos se verão "na posse", aludindo a uma possível vitória republicana nas eleições presidenciais de novembro. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it