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Partido de Salvini quer proibir uso de feminino para cargos públicos

Projeto prevê multas de 5 mil euros a quem escrever 'prefeita'

Vice-premiê Matteo Salvini em sessão na Câmara dos Deputados

Redazione Ansa

A Liga, partido de direita liderado pelo vice-premiê e ministro da Infraestrutura da Itália, br/brasil/flash/internacional/2024/07/21/partido-de-salvini-quer-proibir-feminino-para-cargos-publicos_e703c34c-5e20-4b75-84bf-71adeef8e3f1.html" target="_blank" rel="noopener">Matteo Salvini, apresentou um projeto de lei para proibir o uso da variante feminina para se referir a prefeitas, advogadas e outras funções em documentos públicos.
    "A iniciativa pretende preservar a integridade da língua italiana e, em particular, evitar a imprópria modificação de títulos públicos, como prefeito, delegado, advogado, para adaptá-los às diversas sensibilidades do tempo", diz o texto, assinado pelo senador Manfredi Potenti, integrante da base aliada da premiê da Itália, Giorgia Meloni, primeira mulher a governar o país.
    Se o projeto for aprovado, quem escrever em documentos oficiais palavras como "sindaca" (prefeita) e "avvocata" (advogada) estará sujeito a multas de mil a 5 mil euros (de R$ 6,1 mil a R$ 30,5 mil).
    Segundo o texto, é preciso evitar que a "legítima batalha pela paridade de gênero, a fim de conseguir a visibilidade e o consenso na sociedade, recorra a esses excessos que não respeitam as instituições".
    Ainda não está claro qual será o posicionamento dos outros partidos da base de Meloni sobre o projeto, mas o governo tem maioria confortável no Parlamento para aprovar qualquer procedimento.
    A própria premiê é tratada no masculino ("il presidente del Consiglio dei Ministri", ou "o presidente do Conselho dos Ministros") em documentos oficiais. (ANSA).
   

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