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'Apresenta a ata', diz Lula sobre eleições na Venezuela

Presidente afirmou que ação 'resolverá briga' em Caracas

Lula afirmou que ação 'resolverá briga' em Caracas

Redazione Ansa

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta terça-feira (30) que, para "resolver a briga" na Venezuela, é necessário que as autoridades do país mostrem as atas de votação.
    O Comitê Nacional Eleitoral (CNE), órgão ligado ao governo de Caracas, divulgou que o atual presidente da nação, Nicolás Maduro, venceu o pleito com 51,2% dos votos, mas a oposição e boa parte da comunidade internacional contestam a legitimidade da apuração.
    "É normal que tenha uma briga. Como resolvê-la? Apresente a ata. Se ela tiver dúvida entre a oposição e a situação, a oposição entra com um recurso e esperará na Justiça o processo.
    E vai ter uma decisão, que a gente tem que acatar. Eu estou convencido que é um processo normal, tranquilo", disse Lula, que se manifestou pela primeira vez em relação ao assunto, em entrevista à TV Centro América, afiliada da TV Globo em Mato Grosso.
    "Na hora que forem apresentadas as atas e for consagrado que são verdadeiras, todos nós temos a obrigação de reconhecer o resultado eleitoral na Venezuela", acrescentou.
    Após o Partido dos Trabalhadores (PT) ter reconhecido o triunfo de Maduro nas eleições presidenciais, Lula analisou que não há nada "grave" ou "assustador" no processo eleitoral da nação sul-americana.
    O CNE já proclamou Maduro como vencedor do pleito de 28 de julho, ação que desencadeou uma onda de protestos pela Venezuela. As ONGs que atuam no país afirmaram que houveram mortos e feridos durante os atos contra o resultado.
    "A violência que se desenrola na Venezuela foi ordenada pela extrema direita de González e Machado. Ela foi financiada pelos Estados Unidos, pelos narcotraficantes colombianos, por Elon Musk e pela extrema direita global", acusou Maduro.
    Lula e seu homólogo norte-americano, Joe Biden, conversaram por telefone sobre a atual situação em Caracas. O bate-papo, que durou por volta de meia hora, teria sido marcado a pedido do democrata.
    O governo peruano, através de seu ministro das Relações Exteriores, Javier González-Olaechea, reconheceu o opositor Edmundo González Urrutia como o novo presidente eleito em Caracas, acrescentando que a posição "tem o apoio de vários países, governos e organizações internacionais".
    A Colômbia endureceu sua posição sobre os resultados eleitorais ao exigir provas da vitória de Maduro. (ANSA).
   

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