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Maduro denuncia plano da 'extrema direita' e ação de 'gringos'

Mais de 700 manifestantes foram presos na Venezuela

Protesto contra Nicolás Maduro em Caracas

Redazione Ansa

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira (30) que seu governo é alvo de um "plano da extrema direita" para "iniciar uma escalada de terrorismo" no país, que vive uma nova crise após a proclamação do líder chavista como vencedor das eleições de 28 de julho.
    "Está em curso um plano da extrema direita para uma revolução, querem iniciar uma escalada do terrorismo", afirmou Maduro em uma coletiva de imprensa em Caracas. "Conhecemos esse modus operandi e sabemos como enfrentar essa situação", disse o presidente, acrescentando que "gringos made in USA" estão por trás do suposto plano.
    Maduro ainda definiu os manifestantes de oposição como "drogados armados" que formam "grupos de delinquentes". "Foram os gringos que os convidaram. Eles foram presos e já estão falando. Receberam US$ 150 por dia [R$ 850]", salientou o chavista, que mostrou imagens de atos de vandalismo.
    "Destruíram material eleitoral e queriam interromper a corrente elétrica no país", acusou.
    Segundo o procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, 749 manifestantes foram presos em protestos desde a última segunda-feira (29) e responderão por crimes como vandalismo, instigação ao ódio e até terrorismo.
    Já o ministro de Relações Interiores, Remigio Ceballos, disse que as forças de segurança foram instruídas a agir com a força necessária, "em conformidade com a Constituição", para punir quem "violar as leis".
    "Continuaremos trabalhando em perfeita coordenação com o sistema judiciário, incansavelmente, minuto por minuto, todos. Garantiremos a paz do povo venezuelano", declarou ele à emissora Telesur.
    A plataforma Encuesta Nacional de Hospitales, que reúne informações de hospitais do país, já contabiliza três mortos e 44 feridos na repressão contra as manifestações anti-Maduro. (ANSA)

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