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Ursa que atacou turista francês na Itália é abatida

Animal foi morto por decisão de governador italiano

Ursa Kj1 e seus três filhotes

Redazione Ansa

A província de Trento, no norte da Itália, anunciou que a ursa br/brasil/flash/internacional/2024/07/22/justica-italiana-barra-ordem-para-abater-ursa-pela-2-vez_138c8f70-b5a4-41fc-9d62-93c3f01153bf.html">Kj1, suspeita de ter atingido um turista francês, em Naroncolo, perto da cidade de Dro, em Trentino-Alto Ádige, em 16 de julho, foi abatida nesta terça-feira (30).
    O animal, que geralmente aparecia na região acompanhado de três filhotes, teria atacado o homem de 43 anos nos braços e nas pernas, enquanto ele corria.
    A ursa foi abatida por uma equipe do Corpo Florestal de Trento, na área de Padaro, após ser localizada através de uma coleira usada para monitorar seus movimentos, depois de ter sido capturada em 23 de julho e solta na natureza com o equipamento.
    A primeira ordem para matar a ursa foi anunciada pouco mais de 24 horas depois do ataque, mas diversas ONGs de defesa dos direitos animais entraram com processos para barrar o abate e conseguiram reverter a medida.
    No entanto, o governador da província Autônoma de Trento, Maurizio Fugatti, voltou a decretar o sacrifício da ursa, fornecendo provas de que ela foi responsável pelo ataque, e provocou novamente protestos de ativistas, que queriam enviar o animal para uma reserva na Romênia.
    Na sequência, a justiça decidiu suspender o novo decreto de abate pela segunda vez. Fugatti, porém, decidiu executar o texto para a "coleta do exemplar de urso Kj1 por abate".
    "Que o espécime seja imediatamente morto (abatido) e que a eficácia desta disposição comece a partir da sua publicação no quadro eletrônico da Província Autónoma de Trento", afirmou um comunicado do Corpo Florestal.
    A decisão foi duramente criticada por grupos de direitos dos animais e pelo ministro do Meio Ambiente da Itália, Gilberto Pichetto Fratin, que expressaram indignação. "'Já disse ao governador Fugatti que matar ursos individuais não é a solução para o problema", declarou. (ANSA).
   

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