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Funeral de líder do Hamas em Teerã reúne multidão

Ismail Haniyeh foi assassinado em ataque atribuído a Israel

Redazione Ansa

A Universidade de Teerã, capital do Irã, recebeu nesta quinta-feira (1º) o funeral do br/brasil/noticias/mundo/2024/07/31/lider-politico-do-hamas-e-assassinado-em-ataque-no-ira_1bb69572-cc45-45ad-91f8-c068ff22b207.html" target="_blank" rel="noopener">líder da ala política do Hamas, Ismail Haniyeh, assassinado em um ataque atribuído a Israel na última quarta (31).
    A cerimônia reuniu dezenas de milhares de pessoas, muitas delas com retratos do dirigente do grupo fundamentalista islâmico e bandeiras da Palestina.
    Além de políticos e militares iranianos, o funeral contou com a presença do guia supremo Ali Khamenei, que rezou sobre o caixão de Haniyeh, principal artífice da aproximação entre Hamas e Irã. O corpo deve ser sepultado em Doha, no Catar, onde o dirigente vivia.
    "Israel pagará um preço caro", ameaçou o presidente do Parlamento iraniano, Mohammad Bagher Ghalibaf, durante o funeral.

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Funeral do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã

 
    Haniyeh foi morto por um míssil lançado contra uma residência em Teerã, onde o dirigente estava para acompanhar a posse do presidente Masoud Pezeshkian.
    Segundo a imprensa internacional, o próprio Khamenei teria ordenado que o Irã faça um ataque "direto" contra Israel em retaliação pelo assassinado do líder do Hamas. O espaço aéreo de Teerã já foi fechado, indicando a possível iminência do disparo de mísseis contra o território israelense.
    Funcionários iranianos de alto escalão também devem se reunir com representantes de milícias aliadas no Líbano, no Iraque e no Iêmen para discutir a resposta a Israel.
    Além de Haniyeh, o Hamas sofreu outra baixa importante recentemente: o comandante militar do grupo, Mohammed Deif. O militante morreu em um ataque de Israel contra Khan Younis em 13 de julho, porém as Forças de Defesa do país (IDF) confirmaram o falecimento apenas nesta quinta.
    "Esse é um passo fundamental para erradicar o Hamas", disse o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant. (ANSA)

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