O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), poderá conversar com seu homólogo chileno, Gabriel Boric, sobre a situação na br/brasil/noticias/mundo/2024/08/01/brasil-assume-embaixada-da-argentina-na-venezuela_a2b53be5-613f-44d5-b775-db904acbeda9.html" target="_blank" rel="noopener">Venezuela, mas esse não deverá ser um assunto central da agenda entre os mandatários na próxima semana em Santiago, informou nesta quinta-feira (1º) o Ministério das Relações Exteriores.
Lula e Boric terão uma conversa privada e vão assinar acordos na próxima segunda-feira (5) no Palácio de La Moneda, na capital chilena.
"É mais do que natural que os presidentes falem sobre a região, especialmente na conversa privada, onde você conversa mais livremente sobre os temas do dia", mas a agenda estará focada em assuntos bilaterais e "não inclui nada especificamente sobre a Venezuela", afirmou a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe, durante uma coletiva de imprensa no Palácio do Itamaraty.
"Repito, é natural que os presidentes conversem, mas não há previsão de qualquer manifestação ou comunicado conjunto" sobre o cenário venezuelano, acrescentou a embaixadora.
A diplomata disse que não tem nada a comentar quando foi questionada sobre a possibilidade de o Brasil assumir a representação diplomática do Chile em Caracas, após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ter expulsado diplomatas chilenos.
Nesta quinta-feira (1º), o Brasil assumiu a representação dos interesses da Argentina na Venezuela. (ANSA).
Venezuela não será foco da visita de Lula ao Chile, diz Itamaraty
Presidentes vão se reunir na próxima segunda em Santiago