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Líder de oposição lidera protesto contra reeleição de Maduro

Multidão faz ato em Caracas contra resultado de eleições

Líder de oposição comandou protesto em Caracas

Redazione Ansa

Milhares de venezuelanos saíram às ruas de Caracas neste sábado (3) em protesto convocado pela oposição contra a reeleição de Nicolás Maduro e para reivindicar a vitória de Edmundo González Urrutia nas eleições do último dia 28 de julho.
    "Nunca fomos tão fortes como hoje, e o regime nunca foi tão fraco como hoje, perdeu toda a legitimidade, o mundo sabe disso", declarou a líder da oposição María Corina Machado, diante de uma multidão.
    Encorajando os seus seguidores a "não desistirem", a antiga representante liberal discursou: "Todos os venezuelanos dentro e fora do país estão a viver os momentos mais importantes. Todos sabíamos que se tratava de um processo complexo. Muitas vezes disseram-nos que era impossível provar a fraude e fizemos isso com vitória", acrescentou ela, enquanto os presentes cantavam o hino nacional e gritavam a palavra "Liberdade".
    Depois de vários dias escondida, temendo pela sua vida, a líder da oposição reapareceu em público para participar do protesto em Caracas contra a polêmica reeleição de Maduro. A presença de Machado gerou grandes expectativas, mas também dúvidas, já que a política afirmou esta semana que vivia "na clandestinidade" por medo de sofrer um atentado.
    "Não somos terroristas" e "Somos gente de paz" foram algumas das mensagens escritas nas faixas dos manifestantes, que rejeitam os resultados eleitorais anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que reelegem Maduro.
    "Hoje saímos para nos encontrar nas ruas da Venezuela. Com o orgulho de ser venezuelanos. Com a satisfação de ter alcançado a vitória. Com a determinação de que ninguém pode nos roubar o que conquistamos. Com a confiança de que prevalecerá a verdade que o mundo inteiro já reconhece", escreveu Machado no X.
    Enquanto isso, a Organização dos Estados Americanos (OEA) apelou "pela paz entre os venezuelanos, que hoje seja pela reconciliação e pela justiça." (ANSA)

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