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Mercados iniciam semana em pânico por risco de recessão nos EUA

Bolsa de Tóquio registrou maior baixa desde 1987

Sede da Bolsa de Valores de Milão, na Itália

Redazione Ansa

As bolsas europeias operam em forte queda nesta segunda-feira (5), enquanto a de Tóquio registrou a maior contração em mais de três décadas, em meio aos temores sobre uma possível br/brasil/noticias/economia/2024/08/02/bolsas-europeias-despencam-por-temor-de-recessao-nos-eua_df733e25-acca-4e4e-bf79-939dba5300e7.html" target="_blank" rel="noopener">recessão nos Estados Unidos.
    A semana começou com o mesmo clima da sexta-feira passada (2), quando mercados no mundo todo demonstraram apreensão com os dados abaixo do esperado sobre a criação de empregos nos EUA em julho e previsões frustrantes de empresas de tecnologia, como Amazon e Intel.
    O índice Nikkei, o principal da Bolsa de Valores de Tóquio, no Japão, fechou o pregão desta segunda-feira com queda de 12,40%, em 31.458,42 pontos, a maior desde outubro de 1987, após o "crash" em Wall Street.
    Em Milão, o índice FTSE MIB operava em queda de 3,87%, para 30.780,73 pontos, por volta das 14h (horário local), fenômeno que se repete em outras bolsas europeias, como Amsterdã e Frankfurt, que registram desvalorizações de mais de 2%.
    O mau humor do mercado também se refletiu no bitcoin, a principal criptomoeda em circulação e que caiu para abaixo de US$ 52 mil, menor patamar desde fevereiro.
    "Diversos dados macroeconômicos sugerem que a economia americana está desacelerando. Os analistas esperavam isso, mas a preocupação é de que a desaceleração seja excessiva", disse Richard Flax, chief investment officer da Moneyfarm.
    Também contribui para o cenário negativo o risco de uma disseminação do conflito no Oriente Médio, com a iminência de um ataque coordenado de Irã e Hezbollah contra Israel. (ANSA)

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