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González assina comunicado como 'presidente eleito' da Venezuela

Opositor reivindica vitória nas eleições de 28 de julho

Redazione Ansa

O opositor br/brasil/noticias/mundo/2024/08/02/argentina-reconhece-gonzalez-como-vencedor-na-venezuela_96ac7673-abae-4761-b9e1-ce82b329ba44.html" target="_blank" rel="noopener">Edmundo González Urrutia publicou um comunicado em que pede para ser proclamado vencedor das eleições de 28 de julho na Venezuela e em que assina como "presidente eleito" do país.
    Na mensagem, também firmada pela líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, González diz que "o mundo inteiro sabe" que sua vitória no pleito foi "esmagadora" e que o presidente Nicolás Maduro, no poder desde 2013, "se nega a reconhecer que foi derrotado e lançou uma ofensiva brutal contra dirigentes democráticos e até contra o cidadão comum, com o propósito de ocultar a verdade".
    "Nós ganhamos essa eleição sem discussão alguma. Foi uma avalanche eleitoral, cheia de energia e com uma organização cívica admirável, pacífica, democrática e com resultados irreversíveis. Agora corresponde a nós respeitar a voz do povo. É necessária a proclamação imediata de Edmundo González Urrutia como presidente eleito da República", afirma o documento.
    Na carta, o candidato e Machado ainda apelam para que militares e policiais "se coloquem ao lado do povo" e impeçam "ações de grupos organizados" pelo regime Maduro, que "deu um golpe de Estado".
    Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o presidente foi reeleito com pouco mais de 51% dos votos, porém a oposição contesta o resultado, enquanto a maior parte da comunidade internacional cobra a publicação das atas de votação, que foram entregues pelo organismo à Suprema Corte.
    "Maduro tenta fabricar resultados quando o prazo legal para a publicação dos mesmos já acabou. Membros das Forças Armadas e dos corpos policiais, respeitem seus deveres institucionais e não reprimam o povo", diz o texto.
    Tanto González quanto Machado se tornaram alvos de uma investigação penal pela Procuradoria-Geral da Venezuela, chefiada pelo chavista Tarek William Saab, por suspeita de crimes como "usurpação de função, difusão de informação falsa para espalhar o pânico, instigação à desobediência e à insurreição, formação de quadrilha e e conspiração". (ANSA)

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