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Itália comprará caminhões para reforçar entrega de ajuda em Gaza

Iniciativa faz parte do projeto humanitário 'Food for Gaza'

Redazione Ansa

O governo italiano se comprometeu nesta terça-feira (6) a financiar a compra de 15 caminhões, no valor de 2 milhões de euros, para reforçar a frota de veículos utilizada para a distribuição de ajuda alimentar na Faixa de Gaza.
    A iniciativa foi anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores da Itália após assinatura de um acordo com o Programa Alimentar Mundial (PAM), no âmbito do projeto humanitário "Food for Gaza" ("Comida para Gaza", em tradução livre).
    "Esta nova e importante iniciativa demonstra mais uma vez o compromisso concreto do governo italiano em aliviar a situação humanitária da população civil de Gaza", comentou o vice-premiê e chanceler da Itália, Antonio Tajani.
    Segundo o ministro italiano, os veículos da marca Iveco que serão colocados à disposição tornará a entrega da ajuda internacional aos beneficiários mais rápida e eficiente.
    A contribuição do governo da premiê Giorgia Meloni soma-se à anunciada no final de julho a favor do PAM, no valor de 12 milhões de euros, que permitirá fornecer cerca de 4 mil toneladas de alimentos a 1,1 milhão de habitantes no enclave palestino, bem como o envio de mais de 60 toneladas de alimentos e suprimentos médicos, que em breve serão transferidos da Jordânia para a Faixa de Gaza.
    Além disso, a iniciativa "Food for Gaza" permitiu recentemente à Agência Aduaneira Italiana disponibilizar às autoridades um scanner de última geração para o "corredor marítimo" para Gaza.
    O projeto humanitário foi lançado por Tajani em março passado, em parceria com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Programa Alimentar Mundial (PAM), e a Federação da Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho (Ficross).
    O objetivo da iniciativa é "fazer mais diante da situação humanitária em Gaza" e permitir que o maior número possível de ajudas chegue aos civis afetados pela guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas. (ANSA).
   

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