Em plena tensão no br/brasil/noticias/mundo/2024/08/07/familias-de-membros-de-forca-interina-da-onu-devem-deixar-libano_25845d77-c31f-49d7-9c65-f1fb6ca38990.html">Oriente Médio, o chefe de gabinete da Argentina, Guillermo Francos, alertou que o governo do ultraliberal Javier Milei teme um possível "ataque muito forte" contra países aliados de Israel.
Em entrevista ao canal de televisão LN+, o político argentino afirmou que a Casa Rosada recebeu a informação do governo do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, de que "se espera um ataque muito forte do Irã contra alvos amigos de Israel".
"Com base nisso, tomamos medidas para proteger os argentinos e os diplomatas no Líbano porque seriam um dos alvos do ataque, tudo produto de uma situação que se agravou em outubro com o ataque do Hamas e que gerou reações de Israel", explicou ele no programa apresentado por Carlos Pagni.
Nesta linha, Francos confirmou que "a posição da Argentina é a defesa de Israel" e destacou que este país "teve a cortesia de notificar a Otan e a Argentina" sobre esta situação. Portanto, "devemos ficar atentos".
Por sua vez, a ministra de Segurança do país sul-americano, Patricia Bullrich, disse que "a Argentina recebe com preocupação o relatório enviado pelo governo israelense sobre um possível ataque iraniano".
Na década de 1990, a cidade de Buenos Aires sofreu dois ataques, com centenas de mortos e feridos, contra a comunidade judaica: o da embaixada israelense em 1992 e o da Associação Mútua Israelita Argentina (Amia), em 1994.
A notícia do risco de novos ataques ocorreram enquanto o governo de Milei se preparava para evacuar os argentinos de Beirute e do Irã. Inclusive, Francos confirmou que "foram tomadas medidas para proteger os argentinos e os seus diplomatas no Líbano" e para preparar a sua possível evacuação. (ANSA).