A residência do ex-presidente da Argentina br/brasil/noticias/politica/2023/11/21/fernandez-recebe-milei-para-iniciar-transicao-de-governo_9fbdfc5a-a591-41fc-b522-cef44191bde9.html" target="_blank" rel="noopener">Alberto Fernández no bairro nobre de Puerto Madero, em Buenos Aires, foi alvo de uma operação de busca e apreensão no âmbito do inquérito contra o político de centro-esquerda por violência doméstica.
Fernández é acusado de ter agredido a ex-primeira-dama Fabiola Yáñez, cujas fotos com o rosto e o braço marcados por hematomas provocaram consternação na opinião pública.
A polícia apreendeu o celular e o tablet pessoais do ex-presidente em busca de novas provas de violência doméstica.
Além das fotos de Yáñez, a imprensa argentina também divulgou conversas de WhatsApp nas quais Fernández não desmente as agressões e é chamado de "louco" pela então companheira.
"Já faz três dias que você está me batendo", disse a ex-primeira-dama em uma das mensagens. Fernández também está proibido de deixar o país, enquanto Yáñez vive em Madri, na Espanha, com o filho do casal, Francisco, de dois anos de idade.
Em seu perfil no X, a ex-presidente Cristina Kirchner, ex-aliada de Fernández, afirmou que as fotos da ex-primeira-dama e as conversas de WhatsApp "denunciam os aspectos mais sórdidos e obscuros da condição humana".
"A misoginia, o machismo e a hipocrisia, pilares que sustentam a violência contra a mulher, não têm bandeira partidária e atravessam toda a sociedade", salientou. (ANSA).
Acusado de violência doméstica, Fernández tem celular apreendido
Imagens de hematomas em ex-primeira-dama chocaram a Argentina