A companhia aérea Voepass reconheceu que o avião br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/08/09/de-palermo-a-vinhedo-as-tragedias-do-atr-72_05d4e8f3-f970-4cc3-b62a-e70e2c4d6a4d.html" target="_blank" rel="noopener">ATR 72 que caiu em Vinhedo (SP), matando as 62 pessoas a bordo, era "sensível" ao gelo, mas garantiu que o sistema de degelo funcionava normalmente no momento da decolagem.
Imagens da tragédia mostram a aeronave caindo em círculos, em queda livre, o que levantou a suspeita de que o acidente pode ter sido causado por acúmulo de gelo nas asas ou em outra parte da fuselagem.
"A gente não sabe se pode ter tido pane durante o voo, mas, quando decolou, o sistema de deicing [degelo] estava 100% operacional", disse Eduardo Busch, CEO da Voepass, em uma coletiva de imprensa em Ribeirão Preto (SP).
"O ATR tem uma sensibilidade um pouco maior a uma situação de gelo, que não é descartada, como também nenhuma hipótese é descartada neste momento. O avião é sensível ao gelo, é um ponto de partida, mas ainda é muito precoce qualquer tipo de ideia em relação ao evento", salientou Marcel Moura, diretor de operações da companhia aérea.
A aeronave passou por manutenção de rotina em Ribeirão Preto, principal base técnica da Voepass, na noite anterior à tragédia, e "saiu sem nenhum tipo de problema que inviabilizasse sua aeronavegabilidade". "Hoje era previsto gelo, mas dentro das características aceitáveis para o voo", acrescentou Moura.
A companhia também afirmou que os passageiros "tinham RG e CPF", o que indica que todos seriam brasileiros, mas ainda "não se sabe se algum possuía dupla nacionalidade". (ANSA)
Voepass diz que avião que caiu em Vinhedo era 'sensível' ao gelo
No entanto, empresa garantiu que sistema de degelo funcionava