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UE evoca sanções contra Israel após falas de ministros

Josep Borrell denunciou 'incitações a crimes de guerra'

Palestinos protestam na Cisjordânia contra ataque israelense a escola em Gaza

Redazione Ansa

O chefe da diplomacia da br/brasil/noticias/uniao_europeia/2024/08/10/ue-expressa-condolencias-por-acidente-aereo-no-brasil_6a4bce71-9705-4da2-99ff-da7c56efbf88.html" target="_blank" rel="noopener">União Europeia, Josep Borrell, evocou neste domingo (11) a adoção de sanções contra Israel caso ministros do país incitem crimes de guerra contra palestinos na Faixa da Gaza.
    A declaração chega após o ministro da Segurança Nacional israelense, Itamar Ben-Gvir, de ultradireita, ter pedido o corte do fornecimento de combustível e ajudas humanitárias para civis, enquanto o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, também radical, ter dito que seria "justificável e moral" deixar que 2 milhões de palestinos morressem de fome para libertar os reféns em poder do Hamas.
    "Enquanto o mundo trabalha por um cessar-fogo em Gaza, o ministro Ben-Gvir pede cortes de combustível e ajuda aos civis.
    Assim como as sinistras declarações do ministro Smotrich, isso é uma incitação a crimes de guerra. Sanções devem estar na agenda da UE", escreveu Borrell, alto representante do bloco para Política Externa, no X.
    "Exorto o governo israelense a se distanciar de forma inequívoca dessas incitações e se envolver de boa fé nas negociações facilitadas por EUA, Catar e Egito para um cessar-fogo imediato", acrescentou.
    Os EUA tentam intermediar as negociações para uma trégua em Gaza, mas as conversas se complicaram após o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em 31 de julho, e o ataque de sábado (10) a uma escola na Faixa de Gaza que deixou mais de 90 mortos, segundo balanço do grupo islâmico.
    Uma nova rodada de negociações estava prevista para a próxima quinta-feira (15), mas o Hamas teria decidido não enviar representantes, de acordo com o site americano Axios. (ANSA).
   

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