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Governo italiano volta a apelar por cessar-fogo na Faixa de Gaza

Chanceler italiano disse que 'é hora' de trégua no Oriente Médio

Tajani pediu trégua na guerra entre Israel e Hamas

Redazione Ansa

O governo italiano fez nesta segunda-feira (12) um novo apelo para um cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas nabr/brasil/noticias/uniao_europeia/2024/08/11/ue-evoca-sancoes-contra-israel-apos-falas-de-ministros_3f99c763-8f25-4965-ba85-0fc51e0cde08.html"> Faixa de Gaza, em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio.
    Em entrevista ao jornal "Corriere della Sera" de Milão, o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, enfatizou que a "linha" do governo de Giorgia Meloni "é muito clara", principalmente em relação à população palestina.
    "Pedimos a Israel - que tem o direito de se defender, como sempre dissemos - que pare os ataques que levam a um número muito alto de vítimas civis, o que está em contraste com o direito internacional", afirmou.
    O chanceler italiano destacou que "há um caminho em andamento, há mediações", e enfatizou que seu país é "contra qualquer ato que aumente ainda mais a tensão e envolva inocentes".
    "É hora de um cessar-fogo, como [o presidente dos EUA, Joe] Biden acabou de dizer, não é tarde demais", acrescentou o ministro italiano.
    Para chegar a um cessar-fogo, Tajani explicou que o governo italiano está pronto para oferecer sua diplomacia e suas forças, começando com seus carabineiros, para a qual já recebeu "solicitações de disponibilidade para uma missão", na tentativa de garantir uma solução de dois Estados.
    Além disso, lembrou do plano "Food for Gaza" ("Comida para Gaza", em tradução livre), uma iniciativa que a Itália liderou para obter ajuda alimentar para civis palestinos.
    Por fim, Tajani falou sobre a guerra na Ucrânia, em particular sobre ataques contra o território russo. "Apoiamos a Ucrânia sem 'ses'. Podemos entender sua vontade de se defender também por contra-ataque, mas não estamos em guerra com a Rússia".
    De acordo com ele, "as armas que fornecemos não podem ser usadas para atacar a Rússia em seu território". Por isso, discutirá oficialmente a questão com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, em um Conselho de Relações Exteriores da UE programado para ocorrer no final deste mês.
    "Certamente não enviaremos nossos soldados para lutar e pedimos a todos que (exerçam) o máximo de cautela", concluiu. (ANSA).
   

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