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Itália planeja cúpula de paz sobre Ucrânia com presença russa

Declaração conjunta foi dada pelos chanceleres italiano e suíço

Redazione Ansa

 A Itália e a Suíça anunciaram nesta segunda-feira (12) que planejam organizar uma cúpula de paz sobre a br/brasil/noticias/mundo/2024/08/12/russia-evacua-regiao-de-belgorod-apos-ameaca-ucraniana_c3a242f1-350d-4904-bbbb-affcb0af3950.html">guerra na Ucrânia com a presença de representantes da Rússia.
    A informação foi divulgada pelo vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, e seu homólogo suíço, Ignazio Cassis, após uma reunião bilateral em Locarno.
    "Os dois ministros concordaram em permanecer em contato para cooperar na criação das melhores condições para uma segunda cúpula de paz com a participação das partes, incluindo a Rússia e todos os atores globais relevantes", diz a declaração conjunta.
    Os chanceleres apelaram ainda "a todos os atores para não pouparem esforços para chegar a uma plataforma de negociação compartilhada, com base no respeito ao direito internacional e aos princípios de integridade territorial e independência dos estados consagrados na Carta da ONU".
    A iniciativa conjunta acontece após uma conferência de paz sobre a Ucrânia, realizada em junho passado, na Suíça, que pediu medidas concretas em três temas: energia e armas nucleares, segurança alimentar e prisioneiros e deportados.
    Tajani e Cassis assinaram uma declaração conjunta no Festival de Cinema de Locarno, onde estão para participar do "Dia da Diplomacia", e expressaram "profunda preocupação com a continuação da agressão da Federação Russa contra a Ucrânia, que continua criando destruição significativa e enorme sofrimento".
    O conflito "já causou consequências sociais e humanitárias muito sérias, bem como danos permanentes à infraestrutura civil".
    "Desde a conferência internacional sobre a paz na Ucrânia, organizada em Bürgenstock em 16 de junho, um forte apelo foi feito pelas partes envolvidas para que a segurança nuclear fosse garantida, depois que ela foi colocada em forte risco pelas operações militares em andamento, bem como pela segurança alimentar, e para prosseguir sem demora para a libertação de todos os prisioneiros de guerra, bem como de menores e civis ucranianos deportados", enfatiza o texto.
    De acordo com a declaração conjunta, a Itália, por sua vez, "está prestes a sediar a Conferência Internacional de Recuperação da Ucrânia em 2025, a quarta de uma série iniciada em Ticino - em Lugano - e continuada em Londres e Berlim".
    "A Itália assume esse compromisso essencial para a fase pós-guerra e para dar ao país esperança para o futuro", concluiu a nota. (ANSA).
   

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