A Guarda Costeira da Sicília, no sul da Itália, registrou 500 br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/03/06/onu-2023-foi-o-ano-mais-mortal-para-migrantes-em-uma-decada_5d3e9f56-5f02-4505-9486-aa0141d2589c.html" target="_blank" rel="noopener">migrantes no mar na região de Lampedusa, entre sábado (10) e domingo (11). Apenas no primeiro dia, o país recebeu a chegada de 12 barcos, enquanto no segundo, foram mais dois.
Os 60 migrantes que desembarcaram ontem são de Bangladesh, Egito, Paquistão e Síria. Segundo eles, a primeira embarcação partiu de Karabolli, na Líbia, onde todos pagaram entre US$ 4 mil e 7 mil (R$ 22 mil a 38,5 mil) pela travessia até a Europa.
No segundo barco, originário da cidade líbia de Sábrata, os 19 deslocados de Bangladesh desembolsaram até US$ 9 mil (R$ 49,5 mil) pelo mesmo destino.
Todos foram levados a um abrigo para refugiados, que no momento, possui 524 pessoas no aguardo de transferimento para outras cidades italianas.
Desde o início do ano, a Itália já recebeu 35,3 mil refugiados por via marítima, sendo que quase todos partiram do litoral da Líbia ou da Tunísia, de acordo com o Ministério do Interior.
As principais nações de origem dos migrantes em 2024 são Bangladesh (7,6 mil), Síria (5,7 mil), Tunísia (4,7 mil), Egito, (2,3 mil) e Guiné (2,2 mil). (ANSA).
Itália resgata 500 migrantes no mar no final de semana
Deslocados pagaram até R$ 50 mil pela travessia rumo à Europa