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Possível ataque do Irã coloca Israel em alerta máximo

Porta-voz afirmou que ameaças estão sendo levadas a sério

Israel iniciou preparativos ofensivos e defensivos para um possível ataque iraniano ou do Hezbollah

Redazione Ansa

As crescentes tensões no br/brasil/flash/internacional/2024/08/12/alemanha-franca-e-reino-unido-apelam-para-ira-nao-atacar-israel_bdaf9809-c2ef-47c6-9647-a2ab8f3c8219.html" target="_blank" rel="noopener">Oriente Médio e as ameaças de um ataque do Irã, que poderiam agravar o conflito na região, forçaram Israel a colocar os seus militares em alerta máximo.
    De acordo com o "Wall Street Journal", citando uma fonte familiarizada com o tema, Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior do Exército, já iniciou os preparativos ofensivos e defensivos para um possível ataque iraniano ou do Hezbollah.
    Já Daniel Hagari, porta-voz militar de Israel, garantiu que a nação está em alerta máximo e que as ameaças são levadas a sério.
    As Forças de Defesa Israelenses (IDF), contudo, ainda não sabem se as prováveis ofensivas serão iminentes ou estão sendo colocadas em prática com cautela.
    O presidente do Irã, Massoud Pezeshkian, disse que o seu país tem o "direito de responder" a qualquer agressão em uma breve conversa telefônica com Olaf Scholz, chanceler da Alemanha.
    "Embora enfatize soluções diplomáticas para os problemas, o Irã nunca cederá a pressões, sanções e intimidações e acredita que tem o direito de responder aos agressores de acordo com as normas internacionais", declarou o mandatário, segundo a agência Irna.
    O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também contatou Pezeshkian e revelou estar "profundamente preocupado com a situação". O político ainda apelou para que as partes "desacelerem" e "evitem mais confrontos regionais".
    Quem também manifestou preocupação com as tensões foi o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, que não descartou a possibilidade de que o Irã "possa atacar nos próximos dias".
    Em um telefonema entre seus líderes organizado nesta segunda-feira (12), Estados Unidos, França, Alemanha, Itália e Grã-Bretanha "pediram ao Irã que dê um passo para trás" em não promover uma escalada.
    O presidente dos EUA, Joe Biden, e os líderes das nações aliadas pediram para Teerã que "pare de ameaçar um ataque militar contra Israel", pois iria acarretar em "sérias consequências para a segurança regional".
    As tensões no Oriente Médio aumentaram depois de Ismail Haniyeh, principal líder político do Hamas, ter sido morto no Irã e de um dos principais comandantes do Hezbollah ter falecido em um ataque israelense em Beirute.
    O Irã, o Hamas e o Hezbollah culparam o Exército do premiê Benjamin Netanyahu pelas mortes e prometeram retaliar. (ANSA).
   

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