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Governos dos EUA e Colômbia discutem crise na Venezuela

Blinken e Murillo falaram sobre OEA e apelaram à transparência

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Redazione Ansa

O ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, anunciou nesta terça-feira (13) que conversou com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sobre a situação na Venezuela e a tentativa de mediação em andamento pelos governos de Bogotá, Brasília e Cidade do México.
    "Estamos em contato com todos os setores oficiais e políticos da Venezuela, em um esforço diplomático conjunto e construtivo, respeitando sempre a soberania do país vizinho, a não ingerência nos seus assuntos internos e o respeito pelos direitos humanos", destacou o ministro.
    Murillo e Blinken também falaram sobre o papel da Organização dos Estados Americanos (OEA), após os Estados Unidos apresentarem um projeto de resolução à OEA apelando à transparência e condenando a repressão do governo venezuelano.
    A iniciativa é apoiada pelo Canadá, Equador, Guatemala, Paraguai, República Dominicana, Suriname e Uruguai.
    Além disso, Washington abriu negociações para obter o apoio do Brasil, do México, da Colômbia e dos países caribenhos que se abstiveram na votação de uma moção semelhante há 12 dias, impedindo a sua aprovação.
    A proposta está sendo discutida hoje informalmente, em reunião a portas fechadas. Caso se chegue a um acordo, a resolução será aprovada antes do fim de semana em sessão emergencial da OEA.
    Os pontos do novo texto são seis, sendo que quatro incluem o reconhecimento da participação "importante e pacífica" na votação presidencial, a solidariedade com o povo venezuelano, a condenação das violações dos direitos humanos e a prioridade absoluta da promoção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais no país sul-americano.
    Já o quinto apela à rápida publicação dos resultados da votação das eleições seção por seção e ao respeito pelo princípio fundamental da soberania popular para garantir uma revisão dos resultados através de um mecanismo de verificação imparcial que seja "transparente, credível e legítimo".
    O último ponto prevê a proteção do que foi utilizado no processo eleitoral, a partir da ata e dos resultados impressos. (ANSA).

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