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Meloni pede a Netanyahu 'desescalada' de conflito

Ocidente tenta evitar agravamento de guerra no Oriente Médio

Benjamin Netanyahu e Giorgia Meloni durante encontro em Roma, em 10 de março de 2023

Redazione Ansa

A premiê da Itália, br/brasil/noticias/politica/2024/02/14/foto-invertida-de-meloni-causa-controversia-politica-na-italia_7bdc5858-31ed-41e5-be7a-b1a4a4d496f1.html" target="_blank" rel="noopener">Giorgia Meloni, telefonou nesta terça-feira (13) ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, como parte dos esforços para tentar evitar uma escalada do conflito contra o Hamas na Faixa de Gaza.
    Segundo comunicado do governo italiano, Meloni reiterou o "forte desejo de que se possa encontrar um acordo para um cessar-fogo sustentável em Gaza e a libertação dos reféns, por ocasião da próxima rodada de negociações, em 15 de agosto".
    "Ao reconhecer o direito de Israel à autodefesa, [a premiê] sublinhou a importância de uma desescalada em nível regional, inclusive na fronteira entre Israel e Líbano, onde está presente a força das Nações Unidas, a Unifil, na qual a Itália tem papel de protagonismo", diz a nota.
    No fim da semana passada, Meloni já havia conversado com o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, em meio à expectativa por uma resposta militar de Teerã ao assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, por Israel no último dia 31 de julho.
    Desde a semana passada, diplomacias ocidentais estão ativadas para tentar demover o Irã de uma represália em larga escala, mas a república islâmica disse nesta terça que não precisa de "permissão" para se vingar de seu "inimigo". "Estamos determinados a defender nossa soberania e não pedimos autorização de ninguém para exercer nossos direitos legítimos", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanaani.
    Um dia antes, Alemanha, França e Reino Unido divulgaram uma declaração conjunta na qual convidam o Irã e seus aliados a se abster de atacar Israel. "Tal apelo é um pedido excessivo e privado de qualquer lógica política, além de contrário às leis internacionais", salientou o porta-voz.
    Além disso, o Hamas declarou no fim de semana que não enviará representantes para as negociações de 15 de agosto, em função da morte de Haniyeh e de um ataque israelense contra uma escola na Faixa de Gaza, ação que, segundo o grupo, deixou mais de 90 mortos. (ANSA).
   

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