Em meio às investigações contra o ex-presidente br/brasil/flash/brasil/2024/08/15/fernandez-renuncia-a-comando-de-partido-apos-denuncia-do-mp_a92a453a-0822-4ca7-8f1d-f23db68736c7.html" target="_blank" rel="noopener">Alberto Fernández, o governo argentino confirmou nesta segunda-feira (19) ter recebido dois pedidos de informação da Justiça em relação ao caso.
O porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, declarou que as autoridades solicitaram "diferentes dados" através de duas cartas.
"Eles serão efetivamente fornecidos e encaminhados para as áreas correspondentes para recolher as informações e cumprir o que é exigido pela Justiça", disse Adorni, sem dar mais detalhes sobre o conteúdo solicitado.
O procurador Ramiro González já havia pedido acesso aos relatórios da Secretaria-Geral da Presidência da Argentina, chefiada por Karina Milei, sobre as viagens feitas pela ex-primeira-dama Fabiola Yáñez à província de Misiones em 2021.
De acordo com os investigadores, a ex-mulher de Fernández teria ido até essa localidade depois de ter sido espancada pelo ex-marido.
O Ministério Público ainda pediu que os vídeos das câmeras de segurança da Quinta dos Olivos, uma das residências oficiais da presidência, fossem encaminhados para ser analisados.
As imagens de Yáñez com hematomas no rosto e nos braços publicadas pela imprensa causaram revolta na Argentina. A ex-primeira-dama afirma que as agressões físicas e verbais contra ela aconteceram quando o casal ocupava a Quinta dos Olivos.
Ela também diz que sofreu ataques quando estava grávida de Francisco, que nasceu em 2022. (ANSA).
Governo Milei entra no caso contra ex-presidente Fernández
MP solicitou 'diferentes dados' em relação ao episódio