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Mediterrâneo Central soma mais de mil fatalidades em 2024

Rota conecta o norte da África ao sul da Itália

Barco de migrantes forçados em direção à Itália, em foto de arquivo

Redazione Ansa

(ANSA) - Enquanto o noticiário acompanha com apreensão a busca pelos br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/08/20/italia-retoma-buscas-por-desaparecidos-em-veleiro-de-luxo_2e7402fc-6775-4af1-8c22-5ecc100318ac.html" target="_blank" rel="noopener">seis milionários desaparecidos no naufrágio de um iate de luxo na Sicília, sul da Itália, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) revelou nesta quarta-feira (21) que mais de mil migrantes forçados morreram ou desapareceram no Mediterrâneo Central em 2024.
    Em publicação no X, a OIM afirmou que o número de óbitos na travessia entre 1º de janeiro e 17 de agosto é de 421, enquanto 603 indivíduos sumiram nas águas do Mediterrâneo, totalizando 1.024 vítimas.
    Essa rota migratória, tida como a mais mortal do mundo pela própria OIM, conecta o norte da África, especialmente Líbia e Tunísia, ao sul da Itália, principal porta de entrada para deslocados internacionais na Europa.
    No mesmo período, 13.763 migrantes foram interceptados no mar e devolvidos à Líbia, incluindo 12.220 homens, 947 mulheres, 460 menores de idade e 136 pessoas cujo gênero não foi informado.
    A Guarda Costeira e as forças de segurança do país africano são acusadas por organizações internacionais de violar os direitos humanos de migrantes e refugiados e de aprisioná-los em campos de detenção. (ANSA).
   

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