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Bilionário considerava vender iate antes de tragédia na Itália

Mike Lynch está entre as vítimas do naufrágio na Sicília

Foto de arquivo do veleiro de luxo Bayesian

Redazione Ansa

(ANSA) - O bilionário britânico do setor de tecnologia Mike Lynch, um dos sete mortos no naufrágio de um veleiro de luxo na costa da Sicília, no sul da Itália, considerava vender sua embarcação, mas acabou mudando de ideia, informou a imprensa local nesta quinta-feira (22).
    De acordo com o site Daily Telegraph, citando fontes do setor náutico, o magnata havia colocado o iate Bayesian à venda por 30 milhões de libras em março deste ano, mas retirou do mercado em julho.
    A decisão foi tomada após o empresário de 59 anos ter sido absolvido em junho passado de uma acusação de fraude nos Estados Unidos, depois que a companhia de softwares Autonomy, da qual era cofundador, foi comprada pela gigante HP em 2011 por US$ 11 bilhões.
    Ainda segundo o Daily Telegraph, todas as pessoas a bordo, incluindo um membro de sua equipe jurídica e colegas de um fundo de investimento londrino, foram convidadas para comemorar sua vitória no tribunal.
    Entre as vítimas também estão Ricardo Thomas, cozinheiro da embarcação; Jonathan Bloomer, presidente do banco Morgan Stanley International, e sua esposa, Judy Bloomer; o advogado de Lynch, Chris Morvillo, e sua mulher, a designer de joias Neda Morvillo.
    A única desaparecida é a estudante Hannah Lynch, filha do magnata, conhecido como "Bill Gates do Reino Unido".
    A publicação destaca que Lynch planejou passar o verão a bordo do barco de 56 metros e depois iria rever a decisão de vendê-lo durante o próximo outono.
    O Bayesian, anteriormente chamado de Salute, foi construído em 2008 pelo estaleiro italiano Perini Navi, junto com o designer de iates Ron Holland Design.
    O veleiro afundou no último dia 19 de agosto devido a um tornado repentino enquanto estava estacionado no Porto de Porticello, nos arredores de Palermo, capital da Sicília. Uma câmera de segurança de uma residência nos arredores mostrou que a embarcação desapareceu em apenas 60 segundos. (ANSA).
   

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