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Cadeia de erros pode ter causado naufrágio de veleiro na Itália

Hipótese foi lançada por CEO do grupo fabricante do Bayesian

Foto de arquivo do Bayesian, veleiro naufragado na Itália

Redazione Ansa

(ANSA) - Uma cadeia de erros a bordo pode ter sido a causa do br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/08/20/e-um-milagre-estarmos-vivos-dizem-sobreviventes-de-naufragio-na-italia_830ff93c-3c05-443c-aab1-c0dc5ea04111.html" target="_blank" rel="noopener">naufrágio do veleiro de luxo Bayesian na costa da Sicília, sul da Itália, tragédia que deixou sete pessoas mortas, uma das quais continua desaparecida nos destroços da embarcação.
    A hipótese foi lançada por Giovanni Costantino, fundador e CEO do Italian Sea Group, empresa proprietária do estaleiro Perini Navi, que construiu o iate em 2008.
    "Tudo o que foi feito revela uma longuíssima somatória de erros. As pessoas não deveriam estar nas cabines, o barco não deveria estar ancorado. E como a tripulação não sabia da tempestade que estava chegando? Os passageiros disseram uma coisa absurda, que a tempestade chegou de forma inesperada. Não é verdade", afirmou o executivo em entrevista ao jornal Corriere della Sera.
    "Tudo era previsível. Tenho na minha frente as cartas meteorológicas", acrescentou.
    O veleiro foi atingido por um tornado repentino na última segunda-feira (19), quando estava ancorado no Porto de Porticello, nos arredores de Palermo. A presença de pelo menos cinco corpos nas cabines de alojamento no casco do navio indica que as pessoas a bordo não esperavam uma tempestade, uma vez que o protocolo determina que, nessas situações, os passageiros não devem ficar nos quartos.
    Na entrevista, Costantino disse ainda que o Bayesian era praticamente "inafundável". "O evento de Palermo teria representado risco zero se as manobras corretas tivessem sido feitas e se não tivessem ocorrido situações que comprometeram a estabilidade do barco", salientou.
    Uma das hipóteses é de que o veleiro estava com as portas do casco abertas no momento do incidente, o que pode ter contribuído para a água invadir a embarcação. (ANSA).
   

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