Último momento

Corpo de bilionário é recuperado em veleiro afundado na Itália

Mike Lynch é uma das 7 vítimas do naufrágio do Bayesian

Mergulhadores resgatem corpo do magnata britânico Mike Lynch

Redazione Ansa

(ANSA) - Mergulhadores recuperaram nesta quinta-feira (22) o corpo do bilionário britânico do setor de tecnologia Mike Lynch, um dos sete mortos no naufrágio de um veleiro de luxo na costa da Sicília, no sul da Itália.
    O incidente ocorreu na última segunda (19) e, até o momento, os restos mortais de seis vítimas foram resgatados. A única desaparecida é a estudante Hannah Lynch, filha do magnata, conhecido como "Bill Gates do Reino Unido".
    Proprietário do iate Bayesian, o empresário de 59 anos foi cofundador da companhia de softwares Autonomy, comprada pela gigante HP em 2011 por US$ 11 bilhões, operação que lhe rendeu uma acusação de fraude nos Estados Unidos, da qual foi absolvido em junho passado.
    Lynch também criou a empresa de segurança cibernética Darktrace, listada na Bolsa de Valores de Londres. Sua esposa, Angela Bacares, é uma das 15 pessoas que escaparam com vida do naufrágio do veleiro.
    Os outros mortos na tragédia são Ricardo Thomas, cozinheiro da embarcação; Jonathan Bloomer, presidente do banco Morgan Stanley International, e sua esposa, Judy Bloomer; e o advogado de Lynch, Chris Morvillo, e sua mulher, a designer de joias Neda Morvillo.
    O veleiro afundou devido a um tornado repentino enquanto estava estacionado no Porto de Porticello, nos arredores de Palermo, capital da Sicília.
    Uma câmera de segurança de uma residência nos arredores mostrou que a embarcação, fabricada pelo estaleiro italiano Perini Navi, desapareceu em apenas 60 segundos.
    Segundo um engenheiro do Italian Sea Group, proprietário da Perini Navi, a hipótese mais provável é de que o iate tenha afundado por um "erro humano ou uma postura pouco adequada para lidar com a eventual chegada de perturbações".
    De acordo com o especialista, que deu entrevista a título pessoal e preferiu permanecer anônimo, entre as possíveis falhas estão o não fechamento do casco da embarcação, o desligamento dos motores e a presença de pessoas dentro das cabines, o que dificultaria a evacuação.
    "Entre os protocolos básicos de segurança está o de sempre ter alguém para verificar os avisos de tempestade, mesmo com o barco ancorado. Além disso, mesmo com a chegada do tornado, havia tempo de sobra para se salvar, 15 minutos teriam sido suficientes para ativar todas as medidas de segurança", disse o engenheiro. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it