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Itália continua a trabalhar por trégua em Gaza, diz vice-premiê

Tajani elogiou trabalho de mediadores da guerra no Oriente Médio

Redazione Ansa

(ANSA) - O governo da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, anunciou nesta quinta-feira (22) que continua empenhado em trabalhar por um acordo "sustentável" de cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas nabr/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/08/21/ataque-de-israel-no-libano-mata-comandante-do-fatah_15b733e1-291c-4b4e-85ac-58caec1558c5.html"> Faixa de Gaza.
    A declaração foi dada pelo vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, em uma entrevista por ocasião de sua participação em um evento em Rimini.
    "O governo continua a trabalhar para que se chegue a um acordo para um cessar-fogo 'sustentável', em linha com a Resolução do Conselho de Segurança da ONU", afirmou ele.
    De acordo com Tajani, "este acordo é também fundamental para uma desescalada a nível regional, incluindo a fronteira entre Israel e Líbia, onde está presente a força de interposição das Nações Unidas, Unifil, que também inclui os nossos militares".
    Em sua declaração, o vice-premiê ressaltou que, na busca por um processo de paz no Oriente Médio, a Itália está "apoiando os esforços dos Estados Unidos", mas "não é fácil", porque, "infelizmente, o Hamas continua a fazer uma série de pedidos".
    "Não sabemos o quanto Israel pode aceitar, há também os egípcios que têm alguns problemas em relação ao envio de tropas israelenses entre a fronteira e a abertura do portão de Rafah em direção ao Egito", destacou.
    No entanto, para Tajani, "o trabalho incessante do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e dos mediadores egípcios e catarianos nos dá esperança de que, em breve, tanto Israel quanto o Hamas poderão dar seu parecer favorável a um acordo de cessar-fogo".
    Por fim, explicou que o acordo de trégua "prevê a libertação de todos os reféns israelenses, o pleno acesso à ajuda alimentar e médica em Gaza e a assistência muito rápida e massiva a uma população exausta por uma guerra agora insustentável".
    "Espero que no final prevaleça o bom senso porque a guerra não serve para ninguém, não faz bem a ninguém. A paz deve prevalecer, os nossos esforços visam todos a apoiar as conversações de paz", concluiu ele, lembrando da iniciativa conjunta com o Reino Unido, a França e a Alemanha para dar um impulso ao lado europeu na ação pela paz. (ANSA).
   

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