(ANSA) - O presidente da br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/08/24/explosao-em-frente-a-uma-sinagoga-na-franca-fere-policial_66037f3c-5059-4821-b906-b67081c97171.html">França, Emmanuel Macron, negou nesta segunda-feira (26) que a prisão do fundador russo do aplicativo de mensagens Telegram, Pavel Durov, tenha sido um ato político.
"A prisão do presidente do Telegram em solo francês ocorreu no âmbito de uma investigação judiciária em andamento. Não é de nenhum modo uma decisão política", escreveu o líder francês na rede social X.
Segundo Macron, que disse ter lido "informações falsas" sobre o papel da França no caso, "cabe aos juízes decidir sobre o assunto".
Esta é a primeira confirmação oficial da prisão de Durov, quase dois dias depois de ele ter sido detido no aeroporto Le Bourget, nos arredores de Paris, após chegar ao país em um jato privado vindo do Azerbaijão.
De acordo com a agência AFP, a detenção do CEO do Telegram é parte de um inquérito relacionado a crimes como fraude, tráfico de drogas, cyberbullying, crime organizado e promoção do terrorismo. A suspeita é de que o bilionário está envolvido no caso devido à ausência de moderação no Telegram, o que permitiria a comunicação entre grupos criminosos na plataforma.
Ontem (25), as autoridades francesas prorrogaram a prisão de Durov, de 39 anos, por até 96 horas. Somente depois de passado o novo prazo estabelecido, ele poderá ser libertado ou prestar queixa e enviá-lo de volta à prisão preventiva.
Em meio à polêmica, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que ainda não sabe do que exatamente Durov é acusado e afirmou que ele não se reuniu com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a recente visita do líder russo a Baku. (ANSA).
Prisão de fundador do Telegram não foi 'ato político', diz Macron
Pavel Durov foi detido na França após chegar do Azerbaijão