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Capitão de veleiro fica em silêncio em novo depoimento na Itália

Naufrágio deixou sete mortos, incluindo o 'Bill Gates britânico'

Naufrágio de veleiro deixou sete mortos no dia 19 de agosto

Redazione Ansa

(ANSA) - O neozelandês James Cutfield, comandante do veleiro de luxo Bayesian, cujo naufrágio matou sete pessoas no sul da Itália, permaneceu em silencio durante novo interrogatório perante os procuradores do Ministério Público de Termini Imerese nesta terça-feira (27).
    Esta é a primeira vez que o experiente capitão, de 51 anos, foi chamado para prestar esclarecimentos após ter sido colocado oficialmente sob investigação por naufrágio e homicídio culposos, quando não há intenção de cometer o crime, pelas mortes de sete indivíduos na tragédia de 19 de agosto.
    As vítimas foram identificadas como o bilionário britânico Mike Lynch e sua filha, Hannah; Ricardo Thomas, cozinheiro do Bayesian; Jonathan Bloomer, presidente do banco Morgan Stanley International, e sua esposa, Judy Bloomer; e o advogado de Lynch, Chris Morvillo, e sua mulher, a designer de joias Neda Morvillo.
    Durante o novo interrogatório, feito no hotel Domina Zagarella, Cutfield fez o uso do direito de não responder os questionamentos das autoridades italianas. Ele é defendido pelos advogados Giovanni Rizzuti e Aldo Mordiglia.
    "O comandante fez uso do direito de não responder por dois motivos fundamentais. Um que é muito provado. A segunda razão é que fomos nomeados ontem e para articular uma linha defensiva completa e correta precisamos adquirir uma série de dados que não possuímos atualmente", afirmou Rizzuti Na semana passada, ele já havia sido interrogado por duas horas e precisou explicar se as portas e escotilhas estavam fechadas e quando o alarme foi soado depois que o Bayesian foi atingido pelo que as autoridades acreditam ter sido um evento climático extremo localizado e muito poderoso.
    Na ocasião, também foi levada em consideração os aproximadamente 32 minutos entre quando o veleiro de luxo de 56 metros de comprimento começou a encher de água e quando um sinalizador vermelho foi lançado de um bote salva-vidas, às 4h38 (horário local) de 19 de agosto, segundo fontes oficiais. (ANSA).
   

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