(ANSA) - Um mês depois das eleições na br/brasil/noticias/mundo/2024/08/28/a-1-mes-de-eleicao-venezuelanos-no-brasil-temem-por-familiares_b550d687-a93e-4914-b7d5-f2de4a803a82.html">Venezuela, a oposição liderada por Maria Corina Machado e pelo candidato presidencial Edmundo González Urrutia voltou a protestar contra "a fraude" de Nicolás Maduro e seu regime, segundo publicação em suas redes sociais divulgada nesta quarta-feira (28).
Paralelamente, o chavismo também saiu às ruas em Caracas, um dia após o presidente venezuelano ter anunciado uma remodelação governamental, com o "capitão bolivariano" Diosdado Cabello à frente do Ministério do Interior e, portanto, no controle de boa parte do sistema repressivo.
O deputado já havia ocupado o cargo em 2002, no início dos protestos contra o então mandatário Hugo Chávez - um momento de tensão que remonta à atual crise.
Esta é a quarta grande manifestação da oposição, ao mesmo tempo que cresce a pressão internacional para que o chavismo publique as atas eleitorais, que até agora foram mantidas em segredo, apesar de a vitória de Maduro ter sido anunciada e ratificada para um terceiro mandato de seis anos.
Segundo a oposição, que recolheu e publicou online mais de 80% dos documentos oficiais, o verdadeiro vencedor das eleições presidenciais é González Urrutia, com ampla margem sobre o seu adversário. (ANSA).
Oposição volta a protestar contra Maduro um mês após eleições
Chavismo também convocou uma manifestação em Caracas