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Israel mantém operação militar na Cisjordânia pelo 2° dia

Até o momento, 17 pessoas foram mortas, segundo a imprensa

Redazione Ansa

(ANSA) - As Forças de Defesa de Israel (IDF) continuam nesta quinta-feira (29) a ampla operação militar deflagrada na Cisjordânia ocupada, iniciativa que arrisca agravar o conflito no Oriente Médio e definida como "violação do direito internacional" pela ONU.
    A ofensiva permanece concentrada principalmente na área de Tulkarm, no norte do território palestino, e em Jenin, enquanto as tropas israelenses já se retiram do campo de Al Fara, perto de Tubas.
    Segundo a agência de notícias palestina Wafa, citando fontes médicas, 17 pessoas foram mortas durante as ações israelenses na área, incluindo oito em Jenin, cinco em Tulkarem e quatro em Tubas, e mais de 30 ficaram feridas.
    A operação seria uma resposta à tentativa de atentado da semana passada em Tel Aviv, onde um homem identificado como Jaafar Mona, de Nablus, na Cisjordânia, morreu na explosão acidental de uma bomba que ele pretendia detonar em uma sinagoga.
    O ato, ocorrido em 18 de agosto, foi reivindicado pelos grupos fundamentalistas Hamas e Jihad Islâmica, que comandam a Faixa de Gaza, palco de uma guerra que já deixou mais de 40 mil mortos desde 7 de outubro do ano passado.
    Em novo boletim, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza disse que pelo menos 40.602 pessoas foram mortas desde o início da guerra, incluindo 68 vítimas nas últimas 24 horas. Ao todo, 93.855 pessoas ficaram feridas.
    Além dos civis, o comandante da inteligência palestina da Jihad Islâmica, Osama Gadallah, que participou da ofensiva em outubro passado, foi morto na última quarta-feira (28) em um ataque de drone em Rafah, no sul de Gaza, informaram as FDI.
    O Exército israelense afirma também ter "eliminado" cinco combatentes palestinos, incluindo Muhammad Jaber, conhecido como Abu Shajaa e acusado pelas organizações de segurança de planejar vários ataques terroristas, no segundo dia da vasta "operação antiterrorismo" na Cisjordânia.
    Paralelamente, um grupo de familiares dos reféns mantidos em cativeiro em Gaza saiu de Tel Aviv e chegou à fronteira da Faixa, onde chamaram seus entes queridos pelo nome através de alto-falantes.
    De acordo com a imprensa israelense, em determinado momento, alguns deles romperam a cerca e correram em direção à fronteira.
    (ANSA).
   

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