Último momento

Itália propõe ministro como candidato a comissário europeu

Redazione Ansa

(ANSA) - A premiê da Itália, Giorgia Meloni, anunciou que irá propor Raffaele Fitto, ministro dos Assuntos Europeus e membro no seu partido Irmãos da Itália (FdI), como candidato italiano a Comissário Europeu.
    O anúncio foi feito durante uma reunião do governo nesta sexta-feira (30), após Meloni receber uma carta da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pedindo que o Executivo nomeasse seu candidato para o cargo, de acordo com fontes bem informadas.
    "A nossa escolha recai sobre uma pessoa com grande experiência e que soube como liderar com ótimos resultados as tarefas que lhe foram confiadas por este governo, ministro Raffaele Fitto", declarou ela perante o Conselho de Ministros.
    Na ocasião, Meloni pediu a todos para aplaudirem e desejarem boa sorte ao ministro italiano, "que tem uma tarefa extremamente difícil e ao mesmo tempo emocionante pela frente".
    "É uma escolha dolorosa para mim e para o governo, mas é uma escolha necessária", acrescentou ela, enfatizando que a decisão é "delicada e muito importante para nós e para a Itália nos próximos anos".
    Segundo a imprensa local, a premiê da Itália espera que Fitto seja escolhido como um dos vice-presidentes da Comissão Europeia para afirmar a sua influência a nível da UE, apesar de poder ser nomeado comissário para os Assuntos Econômicos.
    "Continuamos a trabalhar no papel que pedimos que seja confiado à Itália" a nível europeu, declarou Meloni. "Não tenho motivos para acreditar que esse papel não será reconhecido".
    "Nem por simpatia ou antipatia contra nosso governo, mas porque somos a Itália, uma nação fundadora, segunda manufatura e terceira economia europeia, terceiro Estado-membro em população, com um papel de liderança em muitos campos", continuou ela.
    Por fim, Meloni destacou que hoje a Itália também pode "contar com uma estabilidade política renovada e com uma estabilidade econômica que poucos outros têm no resto da Europa". (ANSA).
    Leggi l'articolo completo su ANSA.it