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Marinheiro diz ter alertado sobre mau tempo em superiate na Itália

Matthew Griffiths refutou hipótese de demora da tripulação

Tim Parker Eaton, Matthew Griffiths e James Cutfield, os 3 investigados pelo naufrágio do Bayesian

Redazione Ansa

(ANSA) - O marinheiro britânico Matthew Griffiths, que estava de plantão na ponte do br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/08/27/empresa-quer-recuperar-destrocos-de-superiate-na-italia_798aad71-def2-43ad-acdd-bfccaf8a97b6.html" target="_blank" rel="noopener">superiate Bayesian, cujo naufrágio matou sete pessoas na Itália em 19 de agosto, negou uma suposta demora na reação da tripulação ao mau tempo e disse que alertou o comandante neozelandês James Cutfield assim que o vento ganhou força.
    O veleiro, que levava 12 passageiros milionários e 10 tripulantes, afundou após ter sido atingido por um tornado repentino enquanto estava ancorado no Porto de Porticello, nos arredores de Palermo.
    "Eu acordei o comandante quando o vento estava a 20 nós [37 quilômetros por hora]. Ele deu ordem para despertar todos os outros", disse Griffiths em depoimento a investigadores italianos, segundo informações obtidas pela ANSA.
    "Depois guardei as almofadas e as plantas, fechei os vidros da sala na proa e algumas escotilhas", acrescentou o marinheiro, que é um dos três investigados no inquérito, ao lado de Cutfield e do oficial de máquinas britânico Tim Parker Eaton. Todos são suspeitos de múltiplos homicídios culposos e naufrágio culposo, ou seja, quando não há intenção de cometer o crime.
    O depoimento foi dado antes de Griffiths ter sido incluído na lista de investigados. "O barco se inclinou e fomos jogados para a água, depois conseguimos emergir e tentamos salvar aqueles que podíamos", contou o marinheiro britânico. "Nós andávamos pelas paredes", disse ele, acrescentando que não havia alerta de mau tempo da meteorologia.
    O tripulante, no entanto, não teria explicado por que as portas do casco do Bayesian estavam abertas, uma vez que fechá-las não era uma atribuição dele. A hipótese dos investigadores é de que o casco aberto permitiu que a água tomasse conta do veleiro e comprometesse sua estabilidade.
    Fabricado em 2008 pelo estaleiro italiano Perini Navi, o superiate pertencia à empresa Revton, companhia com sede na ilha britânica de Man e que tem como proprietária Angela Bacares, viúva do bilionário Mike Lynch, um dos sete mortos no naufrágio.
    As outras vítimas são a filha do casal, Hannah; Ricardo Thomas, cozinheiro do Bayesian; Jonathan Bloomer, presidente do banco Morgan Stanley International, e sua esposa, Judy Bloomer; o advogado de Lynch, Chris Morvillo, e sua mulher, a designer de joias Neda Morvillo. (ANSA).
   

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