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Justiça venezuelana manda prender Edmundo González

Candidato de oposição é acusado de 'terrorismo' pelo chavismo

Edmundo González com a líder da oposição María Corina Machado

Redazione Ansa

(ANSA) - A Justiça da br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/09/02/venezuela-liberta-86-menores-presos-em-protestos-contra-maduro_262cbcf1-1ce7-405e-b031-7327f39722cb.html">Venezuela emitiu um mandado de prisão contra o candidato da oposição a presidente, Edmundo González Urrutia, após pedido do Ministério Público, fiel ao governo de Nicolás Maduro.
    González, que reivindica a vitória nas eleições de 28 de julho, é acusado de "usurpação de funções, falsificação de documentos públicos, instigação à desobediência das leis do Estado, conspiração, sabotagem para prejudicar sistemas e associação terrorista".
    O mandado chega após o candidato ter ignorado três convocações para comparecer a um tribunal e explicar a divulgação de atas eleitorais em um site criado pela coalizão de oposição Plataforma Unitária Democrática (PUD), na qual o diplomata de 75 anos é indicado como vencedor das eleições presidenciais.
    A líder da PUD, María Corina Machado, também é investigada pelo Ministério Público. González vive em um estado de semiclandestinidade e não aparece em público desde 30 de julho.
    Em pronunciamento em seu programa semanal na TV, Maduro, declarado reeleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), chamou o rival de "covarde". "Ele acredita estar acima da lei, e isso é inadmissível", disse. Passado mais de um mês das eleições, o CNE ainda não divulgou as atas de votação.
    Machado, por sua vez, afirmou que o regime chavista "perdeu o senso de realidade" e que a ordem de prisão contra González só vai "aumentar o apoio dos venezuelanos e do mundo" ao candidato de oposição.
    Em uma declaração conjunta, sete países da América Latina - Argentina, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai - disseram que o regime Maduro quer "calar González" e "ignorar a vontade popular".
    "Em um país onde não existem separação de poderes nem garantias judiciárias mínimas, condenamos essas práticas ditatoriais", acrescentou o documento. (ANSA).
   

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