(ANSA) - Após uma votação organizada nesta quarta-feira (11), o Congresso da Espanha reconheceu a vitória do opositor br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/09/09/gonzalez-diz-que-se-exilou-na-espanha-pensando-na-venezuela_45265374-094f-44f8-9e2b-44ccbf86764f.html" target="_blank" rel="noopener">Edmundo González Urrutia nas eleições presidenciais de julho na Venezuela.
O projeto, que foi encabeçado pela oposição do país europeu, recebeu 177 votos favoráveis dos parlamentares, 164 contra e uma abstenção.
María Corina Machado, líder da oposição na nação sul-americana, comentou em suas redes sociais que foi uma "grande vitória".
A iniciativa também insta o governo local a reconhecer o ex-candidato como "vencedor legítimo" do pleito realizado em 28 de julho em Caracas, mas o primeiro-ministro Pedro Sánchez não deverá levar a votação parlamentar em consideração.
Atualmente em uma viagem em Xangai, na China, o premiê declarou que está trabalhando com os parceiros da União Europeia para encontrar uma unidade que permita "ter espaço de mediação até o final do ano, para que seja possível encontrar uma solução que transmita a vontade democrática expressa nas urnas pelo povo venezuelano".
Seguindo a linha de raciocínio dos restantes Estados-membros da UE, os espanhóis exigem a divulgação das atas eleitorais das eleições em Caracas.
O rival do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu asilo político e deixou Caracas para viver em Madri, na Espanha.
O ex-candidato afirmou que tomou a decisão para que as "coisas mudem" em seu país natal.
A vitória de Maduro no pleito de 28 de julho, proclamada pela Justiça e pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), é contestada pela oposição e por boa parte da comunidade internacional.
(ANSA).
Congresso espanhol reconhece vitória de González em eleições
Governo, contudo, não deverá levar votação em consideração