(ANSA) - A Força Aérea de br/brasil/noticias/mundo/2024/09/19/lider-do-hezbollah-acusa-israel-de-declarar-guerra-ao-libano_e85d7f74-eae1-4b3e-959b-b1650104dae3.html" target="_blank" rel="noopener">Israel realizou neste sábado (21) uma nova onda de ataques contra o grupo xiita Hezbollah, aliado do Hamas, no Líbano e atingiu mais de 100 alvos ligados à milícia.
Em resposta, o Hezbollah disparou cerca de 25 mísseis em direção ao norte israelense, a maioria deles abatido pelo sistema de defesa antiaérea do país, que fechou o espaço aéreo na região por 24 horas.
Os ataques representam uma nova escalada de Israel contra o Hezbollah, após as explosões de milhares de pagers e walkie-talkies ao longo da semana e o bombardeio contra Beirute na última sexta (20).
Ao todo, essas ações deixaram mais de 70 mortos no Líbano, incluindo o comandante de operações do grupo xiita, Ibrahim Aqil, mas também crianças e civis. "Israel pagará um preço por essa loucura", prometeu o Hezbollah.
Outra baixa importante para a milícia foi Ahmed Wahbi, também vítima dos ataques de sexta e que supervisionou as operações das forças especiais Radwan até o início do ano.
Aqil será substituído no comando operacional do Hezbollah por Ali Karaki e Talal Hamia, ambos integrantes do Conselho da Jihad, máximo órgão militar do grupo.
Paralelamente, o Hamas acusou Israel de realizar um "massacre terrível" e matar pelo menos 21 pessoas em uma escola na Cidade de Gaza, incluindo 13 crianças, seis mulheres e um recém-nascido de três meses entre as vítimas.
O colégio Al-Zaytoun servia de abrigo para deslocados pelo conflito na Faixa de Gaza, mas o Exército israelense alega que os alvos eram "terroristas". Até o momento, a guerra no enclave já matou mais de 41 mil pessoas, em sua maioria civis.
O conflito foi deflagrado em 7 de outubro de 2023, após as mortes de 1,2 mil israelenses - também civis em sua maioria - em atentados do Hamas. (ANSA).
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