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Ministros do G7 prometem 'proteger liberdade de expressão'

Comunicado de reunião na Itália também expressou apoio à Ucrânia

Ministros da Cultura do G7 posam para foto em Nápoles

Redazione Ansa

(ANSA) - Os br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/04/18/italia-garante-que-ucrania-tem-total-apoio-do-g7_73aca3b8-0f0f-444e-a530-5f0eafde8f85.html" target="_blank" rel="noopener">ministros da Cultura do G7 condenaram neste sábado (21) a "agressão em larga escala da Rússia contra a Ucrânia" e prometeram "proteger a liberdade de expressão" no mundo.
    As declarações estão no comunicado final da reunião ministerial do grupo em Nápoles, sul da Itália, que teve a presença da ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, como convidada em nome do G20.
    "Condenamos firmemente a agressão em larga escala da Rússia contra a Ucrânia e a disseminada destruição de sítios históricos e instituições culturais, como museus, teatros, bibliotecas, arquivos e lugares de culto. Estamos unidos na defesa e promoção da resiliência e regeneração da cultura e do patrimônio cultural ucranianos, material e imaterial", diz o texto.
    Em 2025, a Itália pretende promover uma conferência para a reconstrução da Ucrânia.
    No documento, os ministros do G7 também falam em "proteger a liberdade de expressão, incluindo a liberdade de artistas e jornalistas para criar e expressar as próprias opiniões sem interferências, bem como a pluralidade, independência e sustentabilidade dos veículos de mídia".
    "Para consentir que a cultura prospere em nossas sociedades, promoveremos o respeito às opiniões discordantes em um debate democrático, combatendo qualquer tentativa de censurar, marginalizar ou cancelar opiniões e expressões culturais", afirma o comunicado.
    Em coletiva de imprensa após o fim da reunião, o ministro da Cultura da Itália, Alessandro Giuli, definiu o encontro como um "sucesso". "A declaração de Nápoles também é o primeiro documento do G7 que aborda o impacto da inteligência artificial, que comporta riscos para artistas e operadores da cultura", disse.
    Giuli ainda exaltou o fato de a reunião ter contado com as presenças de representantes da União Africana e do G20, incluindo Margareth Menezes. "Acredito que nossas instituições culturais podem fazer muitas coisas juntas para valorizar artistas, autores e empreendedores culturais da África", salientou o ministro durante o evento. (ANSA).
   

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