"Como apoiamos o direito de Israel a se defender, assim pedimos a Israel que respeite o direito internacional, protegendo a população civil em Gaza", afirmou a primeira-ministra no plenário da ONU.
Segundo Meloni, a Itália também apoia o "direito do povo palestino a ter um próprio Estado". "Mas, para que aconteça em breve, é necessário que os palestinos confiem isso a uma liderança inspirada pelo diálogo, pela estabilização do Oriente Médio e pela autonomia", declarou ela, acrescentando que é "imperativo" um cessar-fogo em Gaza e a "libertação imediata dos reféns" israelenses do Hamas.
Durante o discurso, Meloni também destacou que o mundo não pode "virar as costas" para a guerra na Ucrânia e que a "agressão russa minou o sistema internacional". "Está provocando efeitos desestabilizantes muito além das fronteiras, como um efeito dominó", salientou.
A premiê italiana ainda criticou a "brutal repressão" por parte do governo de Nicolás Maduro na Venezuela, com "a morte de dezenas de manifestantes, a prisão arbitrária de milhares de opositores políticos e a incriminação e exílio do candidato a presidente" Edmundo González Urrutia, que teve de fugir para a Espanha para evitar a cadeia. "A comunidade internacional não pode ficar só olhando, é nosso dever levantar a voz", ressaltou.
Meloni também abordou a crise migratória no Mediterrâneo e lembrou que, na Assembleia-Geral da ONU em 2023, pediu que o mundo "declarasse guerra aos traficantes de seres humanos".
"Estou feliz que esse apelo não tenha sido ignorado, mas é preciso fazer mais. A ONU precisa fazer mais", disse. (ANSA).
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