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Novos ataques de Israel no Líbano deixam mais de 20 mortos

Número de vítimas no país em uma semana passa de 700

Destruição provocada por ataque israelense em Saksakiyeh, no Líbano

Redazione Ansa

(ANSA) - Pelo menos 26 pessoas morreram nos br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/09/26/ataque-de-israel-mata-adolescente-brasileiro-no-libano_f2786037-bc91-4920-9274-fd75e9bd042a.html" target="_blank" rel="noopener">ataques israelenses desta quinta-feira (26) no Líbano, onde explosões de dispositivos eletrônicos e bombardeios já deixaram cerca de 700 mortos em uma semana.
    Segundo o Ministério da Saúde libanês, 20 indivíduos faleceram em Younine, no nordeste do país, incluindo 19 cidadãos sírios; três, no distrito de Tiro; dois, em Cadmo; e um, em Qana.
    Os novos ataques chegam em meio às tentativas da comunidade internacional de articular um cessar-fogo temporário, mas o governo do premiê Benjamin Netanyahu rechaçou a hipótese de uma trégua e deu ordens ao Exército para manter a ofensiva.
    "Israel continuará combatendo o Hezbollah com todas as forças até a vitória", disse o ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz.
    O bombardeio também atingiu o bairro de Jamus, na periferia sul da capital Beirute, zona tida como reduto do grupo xiita Hezbollah. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), o chefe de uma unidade de drones e mísseis do movimento extremista, Mohammad Surur, morreu no ataque.
    Nos dias anteriores, as operações militares israelenses já haviam tirado as vidas de cerca de 700 indivíduos, incluindo dezenas de mulheres e crianças. Entre as vítimas estão um adolescente brasileiro, Ali Kamal Abdallah, de 15 anos, e seu pai, Kamal Hussein Abdallah, 64, que viviam no Vale do Beqaa, um dos alvos dos ataques.
    Para efeito de comparação, o Líbano registrou aproximadamente 1,2 mil vítimas na guerra entre Hezbollah e Israel em 2006.
    "O inferno está sendo desencadeado. O país está à beira do abismo", alertou o secretário-geral da ONU, António Guterres, durante uma reunião do Conselho de Segurança sobre a crise, na última quarta.
    No encontro, um grupo formado por Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Canadá, Catar, Emirados Árabes, Estados Unidos, França, Itália, Japão e União Europeia pediu um cessar-fogo imediato de 21 dias e definiu a "situação entre Líbano e Israel" como "intolerável".
    O alto representante da UE para Política Externa, Josep Borrell, ainda criticou o "alto preço pago pelos civis, incluindo crianças e funcionários da ONU". "Pedimos o respeito ao direito internacional humanitário em todas as circunstâncias", acrescentou. (ANSA).
   

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