(ANSA) - O grupo xiita Hezbollah confirmou neste sábado (28) a morte de seu líder, Hassan Nasrallah, durante os ataques realizados ontem (27) pelas forças israelenses em Beirute, no Líbano.
O falecimento de Nasrallah foi confirmado algumas horas depois de um porta-voz militar de Israel ter garantido a morte do libanês de 64 anos.
Apesar de ter perdido seu principal líder nos bombardeios de Israel, o movimento armado anunciou que continuará sua resistência.
"A liderança do Hezbollah jura ao mais nobre, sagrado e precioso mártir da nossa luta repleta de sacrifícios, que continuará a sua jihad contra o inimigo, em apoio a Gaza e à Palestina, e em defesa do Líbano e do seu povo resistente e nobre", informou.
O clérigo muçulmano, que tinha laços bem estreitos com o Irã, comandava o Hezbollah desde 1992.
Os militares israelenses afirmaram que os ataques em território libanês tiveram como alvo o QG de Nasrallah, que ficava "sob um edifício residencial na área de Dahieh, em Beirute".
As Forças de Defesa de Israel (IDF) declararam que Ali Karki, comandante da organização no sul do Líbano e número três do Hezbollah, também teria sido eliminado no bombardeio.
Na visão dos militares israelenses, Nasrallah é um líder "insubstituível" para o Hezbollah, sendo que sua morte poderá enfraquecer o grupo. No entanto, o país segue em alerta máximo para um conflito mais amplo na região. (ANSA).
As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram que realizaram um ataque direcionado no sul de Beirute, no Líbano, onde está localizado o reduto do grupo xiita Hezbollah.
O Exército israelense disse que espera "dias difíceis" após a morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, e garantiu que as suas tropas estão em "alerta máximo".
Ministro Tajani pede que italianos deixem LíbanoO vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, pediu neste sábado (28) para que todos os italianos deixem o Líbano o "mais rápido possível" em voos regulares que estão operando no Aeroporto de Beirute para Milão e Roma.
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