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Furacão Helene mata mais de 100 nos EUA e é 3º pior em 50 anos

Trump visitará vítimas na Geórgia em período-chave das eleições

Número de mortos após passagem de furacão nos EUA continua a subir

Redazione Ansa

O número de mortes decorrentes da passagem do br/brasil/flash/internacional/2024/09/27/passagem-do-furacao-helene-mata-quase-20-nos-eua_e51f7139-8404-4f0a-bff3-242d0d6c51d3.html" target="_blank" rel="noopener">furacão Helene nos EUA subiu para 102 e, segundo as autoridades, os dados ainda podem aumentar, já que enchentes continuam a assolar a costa oeste do país desde a última sexta-feira (27), quando o fenômeno deixou seis estados em situação de emergência.
    O Helene já é tido como o terceiro pior furacão dos últimos 50 anos nos EUA, atrás apenas do Katrina, em 2015 (que deixou 1,8 mil vítimas), e do Ian, em 2022 (com 150 vítimas).
    Quase 2 milhões de pessoas seguem sem energia elétrica nesta segunda-feira (30) nos estados atingidos: Flórida, Geórgia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia - as duas Carolinas reúnem mais da metade do número de fatalidades até o momento.
    As operações de resgate ainda buscam por sobreviventes e trabalham na entrega de suprimentos nas regiões afetadas, onde os moradores também enfrentam estradas bloqueadas e linhas de comunicação interrompidas em áreas montanhosas.
    O governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, disse que centenas de estradas foram destruídas, e muitas comunidades foram "varridas do mapa". "Esta é uma tempestade sem precedentes", afirmou Cooper à imprensa. "Estamos trabalhando para aumentar a assistência. O custo emocional e físico aqui é indescritível", acrescentou o governador, alertando que os rios continuam a subir, o que indica que "o perigo não acabou".
    A vice-presidente e candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, cancelou eventos de campanha para retornar a Washington a fim de articular uma resposta nacional para o problema. Já o presidente Joe Biden, que aprovou suporte para vários estados após o desastre, planeja viajar para as áreas atingidas ainda nesta semana, "desde que não atrapalhe as operações de resposta de emergência", informou a Casa Branca.
    Por sua vez, o ex-presidente e candidato republicano Donald Trump deve visitar ainda hoje a cidade de Valdosta, na Geórgia, um dos epicentros da calamidade e também um estado-chave nas eleições acirradas que serão realizadas dentro de cinco semanas.
    Trump perdeu a disputa no estado em 2020. (ANSA).
   

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