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Governo prepara voo para repatriar 180 italianos do Líbano

Anúncio foi feito pelo vice-premiê Antonio Tajani no Senado

Líbano tem sido alvo de ataques de Israel

Redazione Ansa

(ANSA) - O governo da premiê Giorgia Meloni anunciou nesta quinta-feira (3) que está organizando um voo privado especial para transferir cerca de 180 compatriotas do br/brasil/noticias/mundo/2024/10/03/israel-lanca-novo-ataque-contra-centro-de-beirute_16e7cf5b-1d74-49a8-9345-7c34b92df8b7.html">Líbano para a Itália.
    A confirmação foi feita no Senado pelo vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, que disse esperar que a aeronave possa chegar já esta noite.
    "Numa situação particularmente complexa no território, estamos operando para incentivar um aumento nas conexões de saída de Beirute, incluindo voos charter e outros métodos, nos quais estamos trabalhando com o Ministério da Defesa", declarou ele.
    Segundo Tajani, o governo italiano, também como presidente do G7, está atuando a "360 graus para este objetivo e para a proteção dos compatriotas da região e dos nossos soldados no Líbano".
    "A unidade de crise da Farnesina, as embaixadas em Beirute, Teerã e Tel Aviv e o consulado geral em Jerusalém trabalham incansavelmente para oferecer atualizações constantes de segurança e toda a assistência possível", acrescentou.
    Nos últimos dias, o chanceler italiano já havia feito diversos apelos para os cidadãos do "Belpaese" deixarem Beirute, capital do Líbano, em meio ao aumento da tensão na guerra no Oriente Médio, após Israel lançar ataques contra o país.
    "O que aconteceu em Gaza não pode se repetir no Líbano, é essencial garantir a proteção dos civis para evitar que as hostilidades tenham o mesmo custo altíssimo em termos de vidas humanas", alertou o político, que decidiu "abrir o G7 de Desenvolvimento de Pescara com uma conferência humanitária internacional sobre o Oriente Médio" para lidar com a "difícil situação no Líbano e em Gaza".
    Por fim, Tajani recomendou também que os cidadãos italianos no Irã - cerca de 700 - retornem à Itália com voos comerciais, que estão sendo retomados gradativamente. (ANSA).
   

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